quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ESTUDO DE VIABILIDADE DO USO DE HIDROVIAS PARA O TRANSPORTE DE CONTÊINERES NO PORTO DE SANTOS


Estudo de Viabilidade do Uso de Hidrovias para o Transporte de Contêineres no Porto de Santos

Aline Oliveira de França Silva

Leonardo Leandro de Sousa

Wellington Carlos Ribeiro

Orientador: Professor MSc. Thames Richard da Silva

2012

Porto de Santos
 
Sendo o Porto de Santos o maior da América Latina, o maior no Brasil e chega a movimentar um quarto de movimentações da balança comercial brasileira, onde são utilizados principalmente os modais rodoviários e ferroviários, causando grandes congestionamentos nas vias de acesso ao porto. Este estudo visa uma forma alternativa para terminar com eles com este modo hidroviário, onde barcaças irão atravessar com os contêineres de uma margem para outro, diminuindo o percurso em rodovias e ferrovias, evitando os gargalos nas vias de acesso as cidades da baixada santista, visando o Porto de Rotterdam, um dos maiores do mundo e que utiliza dessa estratégia.

Porto de Rotterdam
 
Onde além de diminuir custos, minimizar o fluxo de caminhões nas vias, mas também fará uma grande diminuição na poluição e um bem para o ambiente onde o porto é seu principal poluidor. Onde ocorrem derramamentos de resíduos no mar que são coletados, e as águas que levam também outros destes dos armazéns, seguindo direto para o estuário, além de que, o combustível queimado pelos muitos caminhões é um grande agravante para o nosso ambiente e atmosfera prejudicada. Com a troca de modais ainda é possível uma grande diminuição no impacto ambiental causado por emissão de gases poluentes.

Porcentagem de emissão de poluentes nos modais
Fonte: Site DOT/ Maritime Administration e TCL

Mesmo o modal rodoviário sendo o mais poluente, o aquaviário ainda deve melhorar as embarcações para que isso ocorra, como os cascos, motores e a utilização de outros tipos de combustíveis que afetem menos o ambiente. Ainda assim, é necessário um incentivo do governo para   que o modal marítimo seja mais utilizado e requisitado para todos os tipos de transporte, pois mesmo este método levando a baixos custos e menos impacto ao meio ambiente as empresas ainda optam pelos outros modais pela política de incentivo do governo.

Apesar de o modal aquaviário ser o que tem menos custos com combustíveis e seus custos de danos e perdas também são baixos, ele pode carregar uma maior quantidade de cargas e isso não afetar seu desempenho e potencia, ele ainda é o menos utilizado depois do aeroviário, onde por motivos de custos altos este é usado apenas em casos especiais e de emergência.

Capacidade de carga entre modais
Fonte: Site Secretaria dos Transportes de São Paulo

Tonelada por 1000 km entre modais
Fonte: Site ANTAQ

Mesmo sendo visível e não tendo o que contestar que o modal hidroviário é superior em quantidade de carga ele pode levar que consumirá menos combustível, emitirá menos gases na atmosfera, e diminuirão os custos logísticos ele ainda precisa ser incentivado pelo governo. A infraestrutura para o modal hidroviário custaria aproximadamente para o governo R$ 70mil reais, contra R$ 880 mil reais para o rodoviário, e mesmo assim o governo investe na recuperação das rodovias, ao invés de apenas colocar algumas áreas eclusas, canais de transposição, dragagem, balizamento e sinalização para, além das melhorias das barbaças, mas com tamanha diminuição dos custos isso não seria nada.



Grupo Tatu

Integrantes

Andre Acsonov / Eduardo Nardi

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Análise do Projeto de Armazem

ANALISE DO PROJETO DE ARMAZÉNS

A armazenagem é a administração do espaço necessário para manter o estoque, e por
isso, é essencial um planejamento minucioso, pois, nele é definido a localização, arranjo
físico, dimensionamento, e todos os outros recursos necessários para o funcionamento,
tais como, os sistemas que serão utilizados, softwares e mão-de-obra.


Um armazém deve ser projetado visando todo o sistema logístico desde a chegada do
pedido até a expedição do produto e com o objetivo de reduzir custos, as mercadorias
devem ser armazenadas da melhor maneira possível, aproveitando toda sua capacidade
física. Assim como nas outras áreas da logística, a armazenagem também adotou o uso
da tecnologia da informação para otimizar seus processos.

Atualmente, o processo de armazenagem exige que as empresas utilizem sistemas de
informações que possam tomar decisões com agilidade e inteligência. Desta forma, os
sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS), vem se destacando por gerenciar de
forma eficiente essa parte da cadeia de suprimentos.


Existem quatros razões básicas para uma organização utilizar espaço físico de
armazenagem.
Elas são:

1. Reduzir custos de transporte e produção
2. Coordenar suprimento e demanda
3. Auxiliar o processo de produção
4. Auxiliar o processo de marketing

Custos de transporte e produção
Reduz pela compensação nos custos de produção e estocagem, pois os custos totais de
fornecimento e distribuição das mercadorias podem ser minimizados.

Suprimento e demanda
Organizações que possuem produções sazonais têm problemas para coordenar o
suprimento com a sua necessidade. E essa coordenação, quando feita de forma eficiente
reduz custos de produção, já que atende o mercado de acordo com a sua variabilidade.
Commodities também acarreta a necessidade de estoques, uma vez que oscilam de
preços e podem ser comprados em momentos oportunos. Armazéns – Análise do
Projeto de Armazéns - 42

Processo de produção
O armazenamento, em muitas vezes, faz parte do processo de produção. Os depósitos
guardam o material para o momento certo da produção e também poder ser usado para
armazenar a mercadoria até o momento de venda, evitando pagamento de impostos.

Processo de marketing
É importante para o setor de marketing a disponibilidade do produto no mercado. O
armazenamento nesse pensamento é bem utilizado, pois com a estocagem do produto
próximo aos seus consumidores, pode-se conseguir entregas mais rápidas. Melhorando
a entrega e a disponibilidade, aumentando o nível de serviço e o relacionamento
comercial.


Diante dos novos desafios que aparecem no cenário organizacional, é essencial que os
administradores estejam preparados para que possam antecipar situações e evitar futuros
prejuízos. Os conceitos estão mudando de forma rápida, e isso faz com que as empresas
que buscam o sucesso invistam em estudos que garantam a melhor forma de utilizar ou
desenvolver métodos operacionais que sejam tecnicamente e economicamente viáveis.




GRUPO PUMA

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

POLUIÇÃO MARÍTIMA CAUSADA PELO TRÁFEGO DE NAVIOS

POLUIÇÃO MARÍTIMA CAUSADA PELO TRÁFEGO DE NAVIOS

TCC Elaborado por: Daniela Tavares Vicente
Orientador: Professor Paulo José Ferraz de Arruda Jr.
2010


Todos sabemos que os oceanos e mares são povoados por inúmeras espécies de seres vivos. Desde micro-organismos até animais gigantescos como as baleias e algumas espécies de tubarões. A teoria aceita de como a vida no mar começou, é a teoria biogênica. De acordo com essa teoria, agregados de moléculas orgânicas se acumularam no mar.  
Até relativamente pouco tempo atrás, não se pensava nas consequências de ações como o uso da água de lastro e as tinturas anti-incrustantes nos navios ou do lançamento de substâncias tóxicas, dejetos ou petróleo no mar, pois acreditava-se que sua capacidade de receber e dissolver esses materiais era infinita. Outro ponto que foi agravante para o constante aumento da poluição marítima é o fato de que os inúmeros danos que ocorrem com todos os aspectos da vida marinha não são tão visíveis como é, por exemplo, uma queimada na Amazônia, pois pelo tamanho e a profundidade dos oceanos não se tem acesso nem ideia das proporções dos desequilíbrios causadas pelos poluentes tão facilmente e assim, durante muito tempo, foi pensado que o mar e toda a vida que há nele estavam equilibrados. 

Um acidente que contribuiu para o começo da conscientização sobre a situação precária dos mares foi o ocorrido com o navio petroleiro Torrey Canyon, que naufragou na costa ocidental da Cornualha, na Inglaterra em 1967, vazando 119 mil toneladas de petróleo e assim causando o primeiro grande vazamento de óleo da história. Como consequência desse acidente, cerca de 80 km do território francês e 190 km da costa da Cornualha foram contaminados. Cerca de 15.000 aves marinhas foram mortas, ecossistemas inteiros destruídos e danos a certas espécies são ainda considerados irreparáveis.

Acidente do navio Torrey Canyon, 1967.


Os danos causados pelo derramamento de óleo no mar são apenas “a ponta do iceberg”, pois existem muitas outras formas de poluição marítima causada devido ao tráfego de navios e que são muitas vezes “invisíveis” para a maioria de nós. Um exemplo deste fato são as milhões de mortes ocorridas por ano que podem ser atribuídas as partículas de enxofre que são dispersas pelos navios. Isso ocorre sem que ninguém perceba que é um problema ligado a poluição marítima. Outro problema é o uso da água de lastro que em geral não temos conhecimento do que é e/ou de suas consequências para os ecossistemas marinhos e para a vida terrestre, pois devido a ela, espécies animais de um país são despejadas em outro, causando a bio-invasão dessas espécies e consequentemente a quebra dos ecossistemas da região. 

Mancha de petróleo causada pelo acidente de Exxon Valdez.


Nos mares e oceanos encontramos os ecossistemas mais ricos e sensíveis de todo o planeta. Além de exercerem funções que são vitais para a existência da vida terrestre e marinha, como a quantidade de oxigênio que é produzida pelas algas ou a regularização climática decorrente destes, os mares e oceanos são importantíssimos do ponto de vista econômico, militar, farmacêutico, entre outros. Portanto, é indispensável à análise das ações da poluição causada por navios para que possamos evitar problemas ambientais cada vez mais irão diminuir nossa saúde e qualidade de vida, assim como para todos os seres vivos que dividem o planeta conosco.


Grupo Falcão

Arthur Naka, Felipe Dias, Gislaine Assunção, Márcio Pereira, Oswaldo Chaves e Sarah Borges.

domingo, 28 de outubro de 2012

MÉTODOS DE AVALIÇÃO DE ESTOQUES E SUAS APLICAÇÕES EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COM ENFOQUE NA CURVA ABC



MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES E SUAS APLICAÇÕES EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COM ENFOQUE NA CURVA ABC


TCC Elaborado por: Bruno Manoel Fernandes
 Orientador: Professor Ruy Accioly



A gestão de estoque busca a máxima disponibilidade de produto, com o menor estoque possivel.Para isso existem algumas ferramentas criadas para auxiliar o gestor a alcançar essses objetivos, como Just in Time (JIT) e APPCC/HACCP, porém nesse artigo será dada maior ênfase na curva ABC ou também conhecida como curva 80 -20

Mesmo sendo uma ferramenta muito antiga a curva ABC ainda é muito usada por pequenas e médias empresas para a escolha de políticas de vendas entre outros diversos problemas da empresa.
A curva ABC é um método de classificação de informações, no qual visa enumerar itens de maior, média e baixa importância, onde:
Classe A: São os principais itens em estoque. Tem alta prioridade e devem ser o foco de atenção do gestor de materiais, pois são itens com maior valor devido à sua importância econômica.
Classe B: São os itens de importância intermediária e recebem cuidados medianos.
Classe C: São os itens que recebem menor atenção, mas não deixam de ter importância, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo. Os esforços sobre esses itens são menores.

Os itens classificados como classe A devem ser analisados e acompanhados com maior frequência, ao contrário dos itens de classe C no qual deve haver um maior espaço de tempo entre suas análises. A partir da análise se define a decisão de compra de itens Os itens classificados como classe A merecem um tratamento primordial, resumindo, é a otimização dos recursos financeiros ou materiais, evitando perdas e aumentando lucros, pois esses itens são os que mais agregam valor e lucro a empresa. Com a análise final dos resultados apresentados pela curva ABC, temos a noção do faturamento da empresa, e a partir disso com uma análise correta da curva ABC consegue-se direcionar corretamente o investimento dos recursos financeiros na concepção dos itens do estoque.

O método ABC visa evitar com que falte algum item de grande importância dentro do estoque. A falta de um item pode influenciar negativamente na imagem da empresa para o cliente.

A gestão de estoques é um diferencial oportuno para as empresas gerarem recursos e diminuírem custos. Com a globalização e o avanço tecnológico a competitividade vem aumentando cada vez mais, o gestor é responsável por criar métodos para alavancar a lucratividade através de estudos na cadeia produtiva e de suprimentos, para isso o estoque é de suma importância e deve sempre tender a reduzir, mas sem comprometer os processos da empresa. A partir desse ponto as empresas devem estudar com eficiência seus estoques para constatar a real necessidade das cadeias produtivas, e investirem em estoque de forma consciente e necessária, sem qualquer tipo de desperdício ou ociosidade. A curva ABC é uma ferramenta que auxilia na gestão de estoques com melhor controle de informações e materiais. A empresa consiste em analisar de forma criteriosa cada item, da maneira que lhe proporciona custo e rentabilidade. A curva ABC pode auxiliar o administrador de estoque a obter a realidade referente aos itens da instituição e os valores financeiros que lhe implicam.  


Grupo Dragão 



Adolpho Moreira
Adriana Pereira
Alan Gatti
Anderson Floriano
Bruna Freire
Fotis Dionysios
Marisol de Andrade
Vinícius Dias da Cunha

sábado, 27 de outubro de 2012

PROJETOS SEIS SIGMA EM DIFERENTES SEGMENTOS ECONÔMICOS: Transportadora Rodoviária Volume 3




PROJETOS SEIS SIGMA EM DIFERENTES SEGMENTOS ECONÔMICOS
Transportadora Rodoviária
Volume 3


TCC Elaborado: Yuri Mikalovski

Orientador: Prof. Msc. Álvaro Camargo Prado


Ano 2009



O objetivo do trabalho descrito abaixo foi demonstrar a aplicação da metodologia Seis Sigma em diferentes segmentos econômicos, partindo da utilização em um processo fabril, apresentando detalhadamente o processo de produção de cloro e seus derivados.
O foco do trabalho foi uma transportadora que atua no porto de Santos que presta serviço de coleta e entrega de mercadorias de importação, exportação e cabotagem para um OTM (Operador de Transporte Multimodal) que por sua vez entrega ao cliente final, esse processo é chamado de cadeia logística.
O Seis sigmas é uma ferramenta de qualidade cuja principal função é examinar detalhadamente os pontos fracos e falhas e propor soluções praticas e ágeis para a eliminação de problemas que trazem a não satisfação do cliente e perda de qualidade no mercado de trabalho, trazendo assim o conceito “zero defeito”.


O transporte é um processo não técnico composto por variáveis de entrada que fluem através de uma sequencia lógica, culminando assim em uma saída, que é o resultado exigido pelo cliente final.
Existem varias etapas que vão desde a solicitação da mercadoria, a armazenagem, a liberação de alguns órgãos nacionais e terminais de atracação e armazém, liberação de documentos, pagamentos de taxas , agendamento, carregamento até a entrega ao destinador final, que é o cliente solicitador do produto.Por sua vez, o cliente final faz a fabricação e reverte ao consumidor.





O Seis Sigmas analisa profundamente todas as etapas e o fluxo do transporte Rodoviário a fim de encontrar onde acontecem as demoras que prejudicam a entrega da solicitação, verificando valores, documentos e toda logística Rodoviária detalhadamente.
O trabalho dá ênfase no transporte rodoviário, que é um dos meios mais utilizados pra movimentação de carga dentro do país. A grande importância desse meio de transporte é por ser rápido e melhor desempenho em viagens curta e média distancia. Conforme dados mais recentes da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) existem 162.282 transportadoras cadastradas com a finalidade de transporte de carga.




A ideia desse projeto é assim como a tecnologia aplicada em empresas de manufatura, pode-se ser utilizada numa empresa de logística, principalmente em empresas de transporte de mercadorias.
Uma estrutura Seis Sigma completa requer altos investimentos, mas a essência do conceito já possibilita uma melhora na qualidade dos serviços prestados e na busca por melhores resultados, colocando sempre em pratica as devidas soluções encontradas.
No caso de uma Transportadora, o sucesso não se encontra somente na parte financeira, mas na qualidade dos seus serviços e no atendimento as solicitações dos seus clientes, gerando lucro aos seus clientes internos e externos.



Grupo Cachorro.
Integrantes: Rayssa,Juliana,Bruno,Yasmim, Eduardo L. e Lohrana.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

LOGÍSTICA HOSPITALAR - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM ESTOQUE DE MEDICAMENTOS

Logística Hospitalar - 
Planejamento Estratégico em Estoque de Medicamentos


TCC Elaborado Por: Julio Cezar das Neves 

Orientador: MSc. Mário de Souza Nogueira Neto

Co-orientador: MSc. Álvaro Camargo Prado


Santos – SP

2009




A Logística hospitalar caracteriza-se pela administração de materiais (bens de consumo ou patrimoniais) e pacote produto serviço. Na administração de materiais, os bens de consumo satisfazem o fluxo de materiais e informações ao cliente na hora certa, na quantidade precisa e em ótima condição de armazenagem e utilidade. No pacote serviço, é aplicada aos bens de consumo, bens patrimoniais (instalações e equipamentos) e prestações de serviço aos usuários. Tem como objetivo gerenciar todo o processo de seleção de materiais, gestão de estoques, compras ou aquisições e armazenagem. 

A importância dos materiais nas atividades hospitalares e de saúde, não se mede apenas pelo valor econômico, mas pela sua essencialidade à prestação dos serviços a que dão suporte.

Entre os materiais armazenados no almoxarifado estão os produtos farmacêuticos, hospitalares, alimentícios, de escritório, de limpeza, gases medicinais e todos os produtos de consumo na área hospitalar.

Os materiais representam uma parcela significativa dos custos hospitalares, segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Arthur De Little (1991), foi apresentado que 33% dos custos operacionais dos hospitais pesquisados referiam-se aos suprimentos de medicamentos, alimentos e outros materiais, incluindo as atividades administrativas relacionadas. Por isso, a importância de um planejamento estratégico na gestão de materiais para melhorar a qualidade nos serviços prestados ao paciente.


 Layout de um almoxarifado central e satélites.


Segundo a Resolução RDC n.º. 50 de 21/2/2002 que é um instrumento normativo para planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, a área de recepção e inspeção de medicamentos deve possuir no mínimo 10% da área total de armazenagem e uma área mínima de 0,6 m² de armazenagem e controle de produtos farmacêuticos para cada leito hospitalar.

A farmácia hospitalar armazena de três tipos de produtos:

- Medicamentos de prateleira: agulhas, seringas e outros insumos farmacêuticos;

- Psicotrópicos: drogas sobre as quais tem de ser exercido controle rigoroso, devendo as autoridades de saúde serem constantemente informadas sobre o seu uso e estoque existentes na instituição;

- Materiais refrigerados: medicamentos que requerem refrigeração, por exemplo, antibióticos devem ser separados por via de administração (materiais injetáveis, oral e tópico), em ordem alfabética conforme nome genérico ou principio ativo e por data de validade. De acordo com a validade deve seguir o princípio do Primeiro que Expira Primeiro que Sai (PEPS) evitando o desperdício por vencimento de prazos de validade.

A distribuição de medicamentos e de suprimentos é realizada mediante as solicitações ou requisições ao setor. Em locais de pronto atendimento, como o pronto-socorro, convém manter um almoxarifado satélite para abastecer todas as necessidades do setor 24 horas por dia e 7 dias por semana.

A classificação dos medicamentos tem como objetivo ajudar as atividades operacionais e administrativas apresentando critérios de utilização, criticidade, forma de disponibilização dos materiais, dificuldade para aquisição e periculosidade, toxidade e perecibilidade atendendo as peculiaridades de giro, preço, consumo, prazo de entregas e fornecimento.

O uso da tecnologia de informação nesse segmento beneficia na redução dos custos, melhora os níveis de serviço na unidade, giros de estoques ou rotatividade eficientes, avaliação e previsão de estoques precisos, estoque de segurança e custo de armazenagem. Além de unificar os setores nessa cadeia de suprimentos tanto em relação aos fornecedores, setor de compras, almoxarifado (farmácia hospitalar) e setores solicitantes.


O código de barras em uma caixa de medicamento genérico, um exemplo de TI bastante utilizado no controle e armazenamento de medicamentos.

- Planejamento
Planejamento é o processo mais importante na administração das relações com o futuro através da tomada de decisões nos objetivos ou resultados a serem alcançados.

No planejamento estratégico, a adoção da estratégia por parte do gesto deve ser considerada de acordo com a situação que a empresa ou organização se encontra no mercado como sobrevivência, manutenção, crescimento ou desenvolvimento conforme seus objetivos.

A importância do planejamento estratégico na Logística Hospitalar nos permite analisar os benefícios quanto a minimização de despesas e otimização nos processos, bem como às atividades e serviços no atendimento ao cliente com uma visão estratégica de redução de custos.



Grupo Albatroz



Anna, Christopher, Danilo, Diego, Nyckolas e Paloma

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ANÁLISE DOCUMENTAL NO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO


Análise Documental no Processo de Importação e Exportação

Carina Aparecida Medina da Silva
Orientador: Professor MSc. Álvaro Camargo Prado
2009


        


 Não é de hoje que o Comércio Exterior vem crescendo e se desenvolvendo cada vez mais, em um mundo integrado e globalizado, que dispõe de muitas tecnologias.

   A Logística têm identificado inúmeras oportunidades no cumprimento das exigências do clientes e a redução dos custos e dos prazos, da disponibilidade constante do dos produtos, novas metodologias de custeio. Procedimentos que facilitam a inserção de produtos no mercado internacional. Porém no Brasil, com o crescimento desse setor, além de uma grande necessidade de profissionais capacitados e atualizados, as exigências documentais são cada vez maiores. São muitos documentos que por desempenhar importante função, são obrigatórios para efetuar as transações (RE, DDE, LI, DI, CE, CI, Fatura Comercial, Packing List, BL). Nesses documentos são descritos informações sobre o embarque, como quantidade, embalagem, peso, condição de venda, entre outros, que ajudam na fiscalização da Receita Federal.

   A Exportação, por se tratar da saída de mercadorias do país de origem, transporte internacional, entrada no país de destino, com leis, hábitos e procedimentos diferentes do nosso, é preciso cumprir certas exigências. Podendo ocorrer de duas maneira: direta ou indireta.

 Na Exportação Direta, o produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador, exigindo o conhecimento dos processos do início ao fim. Nesse caso o produto exportado é isento de IPI, e não ocorre a incidência do ICMS. Já na Exportação Indireta, o produto é adquirido por empresas intermediárias que dão seguimento na documentação necessária.

 A Exportação é feita pelas empresas para obter competitividade no mercado global, além de algumas vantagens, como: redução de dos custos fixos e financeiros, melhor desenvolvimento dos recursos humanos, aumento na lucratividade. Além de dar um passo a frente dos concorrentes que não exportam, em relação ao aprimoramento da qualidade do produto, melhoria no controle de qualidade, e absorção de tecnologia de outro país.

  Existem muitos incentivos por parte do governo à Exportação, como financiamentos, prazos de pagamentos, créditos, para que uma empresa brasileira que tenha um produto de boa qualidade, semelhante aos melhores do mundo possa tornar este produto mais competitivo no mercado internacional.


          
 A Importação é a entrada de mercadorias estrangeiras em nosso país, juntamente com documentos fiscais, e seguindo normais comerciais, cambiais, e fiscais vigentes. A mesma ocorre quando há escassez de algum produto no mercado interno, ou quando se trata de um produto inovador lançado no exterior, não existente ainda no mercado interno, ou até mesmo uma máquina de última geração que irá aumentar sua produção, consequentemente seu lucro.

  Embora tenha mudado, hoje em dia produzimos bastante, ainda importamos coisas fundamentais como petróleo, borracha, cobre e muitas outras matérias-primas.

  Em decorrência das diferenças geográficas, os países importam produtos que são favoráveis produzir internamente, e importam produtos que são favoráveis em outro país, ou seja, uma troca em que os dois saem satisfeito. Porém é preciso haver um planejamento para minimizar o atraso de mercadorias, riscos de avaria durante seu trânsito, e situações não previstas como greves ou restrições.        Há uma necessidade cada vez maior de reduzir/ simplificar essa burocracia.Mas é grande a dificuldade do governo brasileiro em fazer essa simplificação e ao mesmo tempo fiscalizar os processos de importação e exportação de mercadorias contra possíveis fraudes.

Grupo Águia
Ariane, Felipe Lopes, Lucas, Pricila, Vinicius Costa e Vinícius Dalcheco.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CONTROLE DE ESTOQUE DE MEDICAMENTOS DE ONCOLOGIA DO HOSPITAL GUILHERME ÁLVARO

CONTROLE DE ESTOQUE DE MEDICAMENTOS DE ONCOLOGIA DO HOSPITAL GUILHERME ÁLVARO


PATRÍCIA NASCIMENTO DOS SANTOS

Orientador: Prof. Dr. Mário de Souza Nogueira Neto

SANTOS – SP
2012
Com o crescimento populacional aumenta também a demanda por serviços básicos como saúde, transporte, educação entre outros.
           
Com o aumento populacional aumenta também as doenças obrigando o Governo a ser mais prestativo no combate as epidemias com recursos financeiros, tecnológicos e humanos.
           
Algumas doenças já são de conhecimento geral e seus tratamentos são bem específicos como é o caso da AIDS e do Câncer.
           
No caso do Câncer os tratamentos são extremamente caros, porem é um direito de todo cidadão segundo a Constituição Federal de 1988 o direito a Saúde e o tratamento deve ser fornecido sem custos à população necessitada, mais será q o Governo tem estrutura suficiente para atender toda a população? A verba destinada a Saúde cobre os gastos no tratamento da Oncologia? Os Hospitais estão preparados com pessoas devidamente treinadas?

O Câncer por ser uma doença tão destrutiva a necessidade de um planejamento, uma boa distribuição de verbas publica, e um bom gerenciamento hospitalar e na cadeia de suprimentos farmácia, almoxarifado de hospitais mais especifico os medicamentos para o tratamento oncológico se torna essencial.
           
O controle de estoques de medicamentos de oncologia se torna importante tanto pelo custo dos medicamentos quanto pela necessidade do paciente em recebê-los.

O sistema de informação tem uma função muito importante realizando com velocidade e qualidade a comunicação entre os setores, um dos sistemas utilizado para o registro de documentos: ofícios; reclamações; solicitações; processos de compra de material ou medicamento, de pessoal, sindicâncias, de serviços; entre outros, é o SISRAD - Sistema de Registro e Acompanhamento de Documentos, da PRODESP.
           
Outra ferramenta muito é o Input que serve para marcação de consultas e Check-in, a adesão ao Toten (terminal de auto-atendimento) onde o próprio paciente fazia o check-in, no entanto o Hospital deixou de usar o Toten, causando filas e atrapalhando os tratamentos.
           
Segundo o site da Input, os produtos e serviços de informática oferecidos são:
- softwares ERP especializados em gestão hospitalar e comercial;
- ferramentas para desenvolvimento de softwares;
- business intelligence; - web center;
- hosting;
- e-commerce.
Também oferece consultoria para seus clientes.
           
O controle de estoque tanto de materiais como de medicamentos é terceirizado pela empresa UniHealth Logística Hospitalar, que realizada toda parte de logística de armazenagem a distribuição com exceção ao recebimento que por lei tem q ser feito pelo hospital.

Segundo o site da empresa UniHealth, alguns dos serviços prestados, desde os mais simples:
- gestão de prazos de entregas dos fornecedores;
- recebimento de produtos (local);
- conferência;
- armazenagem;
- separação de pedidos;
- distribuição.

Até os mais complexos:
- identificação de produto, lote e validade por código de barras;
- unitarização, fracionamento de materiais e medicamentos;
- elaboração de kits por procedimentos cirúrgicos e de enfermagem;
- gestão de órteses, próteses e materiais especiais;
- gestão de materiais reprocessados;
- rastreabilidade dos insumos desde o ponto de origem até o paciente.
           
E, também inclui serviços de valor agregado:
- otimização de compras;
- prescrição eletrônica;
- atendimento de farmácia ambulatorial;
- central de transferências;
- relatório gerencial customizados

No pedido de compra são inseridos dados sobre o fornecedor, entrega prevista, nota de empenho, medicamento (especificação, código do produto, apresentação), processo e status do processo.

Existem também alguns sistemas utilizados para compra dos medicamentos:
- ATA de Registro de Preços, todo medicamento que constar na ATA deverá obrigatoriamente ser comprado pela ATA (APÊNDICE 1);
- Siafísico - Sistema Integrado de Informações Financeiras, que detalha os valores empenhados adicionando à execução orçamentária os cadastros de materiais, serviços e fornecedores, que permite o acompanhamento das aquisições, contratos de serviços e os seus valores (Site da Secretaria da Fazenda);
- BEC - Bolsa Eletrônica de Compras, que é a compra por meio eletrônico. Ela pode ser através de Pregão Eletrônico, Convite Eletrônico ou Dispensa de Licitação.

O tratamento é muito caro, devido esse fato são atendidos apenas 40 pacientes por vez tendo que esperar na fila por uma vaga pra receber os medicamentos.
É muito difícil prever quantos, isso sé pode ser feito com uma pesquisa com cada paciente pra definir os dias de recolhimento dos medicamentos e prepara o almoxarifado.

Por mais que o sistema de almoxarifado seja eficiente o maior problema ainda é o atraso por parte dos fornecedores na entrega o que acarreta em problemas para os pacientes atrasando o tratamento.

Ainda falta por parte do governo um maior investimento na área, os pacientes sofrem com filas e atraso nos remédios e o mínimo que se pede é saúde e qualidade no atendimento a toda população.


André Acsonov e Eduardo Nardi