domingo, 29 de abril de 2012

Transporte de Órgãos Humanos Transplantados


TCC: Análise do transporte de órgãos humanos para fins de transplante
Autora: Lorrene Alves Nogueira
Orientador: Professor Dr. Mário Nogueira Neto
Ano: 2011

O transplante de órgão atualmente tornou-se uma realidade mais do que necessária para diversas pessoas ao redor do mundo. Tal procedimento nada mais é do que a troca ou reposição de um órgão ou tecido humano no corpo de um receptor, no qual as funções deste órgão ou tecido não estejam sendo efetuadas com êxito. Deve-se lembrar que quaisquer procedimentos envolvidos em tal operação devem ser realizados com o menor tempo possível, mantendo o órgão em ótimo estado, para que a cirurgia seja desenvolvida com sucesso.
Uma informação que poucos conhecem é o fato do nosso país ser o terceiro que mais realiza transplantes de órgão em todo o mundo, além de que a grande maioria desses transplantes é feita através do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, devido à falta de doadores, mais de 70 mil cidadãos brasileiros ainda esperam por um transplante de órgão. A seguir é apresentada uma tabela com o total de transplantes realizados no Brasil entre 2003 e 2009:
Devido à periculosidade deste tipo de processo médico, foi criada no Brasil a Lei dos Transplantes, que cita todos os cuidados necessários para que possa ocorrer à remoção do órgão, tecido ou parte do corpo utilizado em transplantes ou tratamentos. Alguns exemplos dos processos que devem ser realizados por tal lei são: necessidade de autorização para doação, exames clínicos prévios, diagnóstico da morte encefálica, entre outros.
O Sistema Nacional de Transplante possui alguns órgãos responsáveis pelo desenvolvimento dos procedimentos relacionados à captação e distribuição. A seguir estão estes órgãos e suas respectivas funções:
* Central Nacional de Transplantes: responsável por acompanhar as atividades que envolvem os transplantes de órgão;
* Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos: coopera com os processos que está entre as atividades de doação até os transplantes de órgãos;
* Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes: aumenta a captação e localização de possíveis doadores;
* Organizações de Procura de Órgãos: iniciam atividades auxiliares aos procedimentos operacionais relacionados à doação e o transplante de órgãos.
Quanto ao processo de transporte e armazenagem dos órgãos humanos, deve existir uma padronização dos procedimentos a serem realizados, desde a doação até o recebimento do órgão, para que estes possam ser executados da melhor forma e também a mais rápida. Esse padrão estabelecido se torna significativo para o aumento da qualidade de vida do receptor, mantendo a integridade e a segurança do órgão transportado. Quando executados corretamente, esses processos evitam riscos de contaminação ou rejeição. As atividades que estão relacionadas ao transporte dos órgãos devem conter as ações preparativas, que são:
* Acondicionamento e embalagem: local onde será guardado o órgão até o local onde será realizada a cirurgia;
* Rotulagem e sinalização: identificação na embalagem descrevendo o conteúdo que será transportado;
* Armazenamento temporário: caixa isotérmica que irá proteger a embalagem;
* Entrega e recebimento do órgão transportado: desde a retirada do órgão do doador, todos os dados devem ser registrados para que na hora do recebimento, a equipe verifique as condições do órgão e a integridade das embalagens e rótulos. Se não existirem erros, o transplante será realizado.
O transporte, de maneira geral, é o meio pelo qual o órgão será levado do remetente para seu destinatário por um transportador. Deve ser feito de forma segura pra não danificar aquilo que está transportando. É importante ressaltar que cada órgão possui um tempo limite para a realização do transplante e isso interfere no tempo que o transporte deve ser concretizado. Por isso, dependendo da situação poderá ser realizado por diversos veículos autorizados (ambulâncias, helicópteros, viaturas da Polícia Militar, etc).
Contudo, percebe-se que para um transplante ter sucesso, todas as etapas devem estar integradas e bem organizadas. Sendo o transporte umas delas, ele se torna fundamental para levar o órgão doado até o seu receptor com êxito. Por isso, ao se realizar o transporte de algo tão frágil, é necessário seguir as normas estabelecidas. Assim, existirá a preservação do órgão, fazendo com que este chegue correta e rapidamente ao seu destino final. 


 Grupo Suricato

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE ALIMENTOS PERECÍVEIS


Trabalho de Conclusão de curso elaborado em 2011,
por Bruna Luysa Senna de Elias Cosme,
apresentado na Fatec Rubens Lara com orientação do professor Msc. Álvaro de Camargo Prado.

 
Devido ao grande desperdício de alimentos perecíveis no Brasil, a um aumento na fiscalização nesse setor no país, e uma maior exigência de qualidade dos produtos pelos consumidores, o Brasil não pode continuar desperdiçando alimentos perecíveis em sua cadeia de distribuição em porcentagens altíssimas, que chegam a 35% da produção total de alimentos perecíveis no Brasil.

Definição de alimentos perecíveis: são considerados alimentos perecíveis os alimentos que estão sujeitos à deterioração ou decomposição. Carnes, hortaliças, frutas, pães e laticínios são alguns exemplos desses alimentos. Esses tipos te alimentos estão presentes assiduamente no nosso cotidiano, então um erro de transporte ou armazenamento pode afetar a saúde de inúmeras pessoas e trazer um transtorno negativo a empresa ou indústria responsável.   
Cada tipo de alimento perecível tem uma condição e uma maneira de ser transportado, há alimentos que necessitam de temperaturas extremamente frias e outros que precisam ser postos em lugares arejados, etc. Por isso no Brasil o transporte destes alimentos é por maioria das vezes pelo transporte rodoviário, porque é o mais rápido e mais fácil de monitorar os danos a carga.
Em 29 de junho de 2002 entrou em atividade a norma NBR 14701, que regulamenta o transporte de alimentos refrigerados com procedimentos e critérios de temperatura. Seu objetivo é manutenção da temperatura adequada ao longo de toda a cadeia de abastecimento, desde os armazéns com refrigeradores do produtor até a entrega ao mercado.
           
O transporte pode ser feito aberto, aberto com proteção, fechado com frigorífico ou a temperatura ambiente, e pode ser feito através de veículos refrigerados ou isotérmicos. Há inúmeras formas desta carga ser transportada e cabe a distribuidora averiguar qual processo deve ser feito para o tipo de alimento em questão.  
As penalizações por danos a carga, maus tratos, infecções e afins, são muito rigorosas, e através do projeto de lei PL2205/09 os infratores são advertidos pelos órgãos fiscais.
Um erro se quer em qualquer etapa destes processos, pode causar problemas sérios a nós, pois após todas estas etapas, o alimento vai à prateleira aonde nós o compramos e consumimos, por isso há um cuidado muito grande em relação aos alimentos perecíveis, pois eles causam danos diretos ao consumidor terciário.


Fonte:

TCC Transporte e Armazenagem de Alimentos Pericíveis
Bruna Luyza Senna de Elias Cosme

TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em 2011.
Disponível na Biblioteca da Instituição


GRUPO 



quarta-feira, 25 de abril de 2012

UTILIZAÇÃO DOS DIRIGÍVEIS NA LOGÍSTICA DE TRANSPORTES


Transporte de cargas para regiões de difícil acesso e Transporte de cargas excessivas
Carina Alves Nunes e Marcus Virgílio Correa Martins
Orientador: Professor Msc. Julio Cesar M. Martins de Almeida.
Dezembro 2011



  Para aqueles que estão se formando ou formaram-se recentemente em logística ou nas demais áreas focadas no transporte de cargas, encontra-se nessa década a oportunidade que esperavam: Finalmente os órgãos da administração pública assumiram a enorme falha na questão da matriz de transporte brasileira.
O país cresce. Suas exportações atingem, a cada novo cálculo, patamares nunca antes imaginados mesmo em época de crise, prova disso é a balança comercial equiparando as exportações com as importações. Via de mão, vale ressaltar que ambas sofrem pela mesma situação que ameaça o crescimento econômico brasileiro. Os profissionais da logística afirmam: a matriz de transporte brasileira é precária, e caso novas estratégias não sejam feitas, sofreremos um “apagão logístico”.
Com esse desafio em face, esses mesmo profissionais encontram a difícil tarefa de encontrar uma solução para este problema antes que seja tarde demais. Analisando dessa forma cada modal disponível para uso da logística nacional onde mais de 60% da carga é transportada por vias terrestres rodoviárias, encontraram-se diversas problemáticas que devem ser salientadas.
Iniciando pelo próprio modal rodoviário, esmagadoramente o mais utilizado no Brasil, levantou-se as falhas na manutenção das vias, no alto custo do transporte e na quantidade de cargas e veículos que trafegam pela mesma, pois, embora a malha rodoviária seja a de maior utilização, a quantidade de veículos cresce em uma progressão cada vez mais desenfreada. Em seguida analisa-se então o modal ferroviário, que em via oposta mostra uma malha ainda mais precária no que diz respeito ao mantimento da mesma, e vias de alcance muito curto, sendo bastante concentrada na região sudeste, limitando e muito destinos da carga que se localizem em regiões mais interioranas do país. Passa-se então à analise do modal hidroviário/aquaviário. Este tem se mostrado a décadas o mais lucrativo modal de transporte, podendo alcançar virtualmente qualquer região do mundo que contenha águas navegáveis. Sua limitação, porém, encontra-se justamente na necessidade de haver um local próximo a águas que comportem navios de grande porte, pois estes são apenas lucrativos ao transportar em uma maior quantidade.
Sobrando unicamente então o modal aéreo, outro de grande alcance a nível global, é levantado porém o alto custo de utilização de aeronaves para transporte de cargas e no limite de peso a ser transportado, sendo este modal utilizado em grande escala para bens de alto valor agregado.
É pensando nesse caso e focando o modal aéreo que Martins e Alves fazem uma proposta ousada através de pesquisas e projetos em pleno desenvolvimento no utilizo dos antigos dirigíveis para o transporte de cargas como meio e solução às problemáticas citadas.
Essas aeronaves já foram acreditadas como futuro dos transportes até o grave acidente com o Hindemburg com o saldo de 36 vítimas no incêndio causado por faíscas pela eletricidade estática em meio ao gás hidrogênio, altamente combustível. Hoje, contamos com tecnologia para evitar que este acidade aconteça novamente. Novos tipos de gases são usados para elevação deste transporte e modelos de dirigíveis cada vez mais aerodinâmicos aumentam a capacidade de carga destes veículos que têm de tudo para tornar-se o meio de transporte do futuro.
É com esse baseamento que, em dois volumes, fora apresentado à banca examinadora a viabilidade operacional e mesmo os projetos que já encontram-se em pleno vapor para que ainda nessa década os dirigíveis venham a sair dos papéis e quebrem de vez a dúvida geral de que estes virão para solucionar os gargalos logísticos não apenas no Brasil, mas em outros países.



GRUPO LOBO

Fontes:
TCC Utilização dos Dirigíveis na Logística de Transportes
Carina Alves Nunes e Marcus Virgílio Correa Martins


TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em Dezembro/2011.
Disponível na Biblioteca da Instituição

terça-feira, 24 de abril de 2012



E-COMMERCE PARA CONSUMIDORES E FORNECEDORES


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ELABORADO PELAS ALUNAS FERNANDA BORGES DE CARVALHO SANTOS E BRISA MARINA RODRIGUES GIMENES ORIENTADO PELO PROF.MSC. JULIO CESAR M. MARTINS DE ALMEIDA EM DEZEMBRO DE 2011 COM O TITULO- E-COMMERCE: PROBLEMA OU SOLUÇÃO PARA EMPRESA E CONSUMIDORES?


A monografia tem como objetivo apresentar os prós e contras sobre o uso da internet e todas as ferramentas que atualmente vem dominando o cotidiano das pessoas. O uso da internet com fins comerciais vem expandindo há alguns anos, graficamente falando em uma curva ascendente crescente a cada ano. A internet representa hoje o meio de comunicação mais utilizado, e para diversos fins (compra, venda, envio de currículos, obtenção de informações, etc)
Em um primeiro plano a monografia apresenta todas as ferramentas modernas da internet, como e-mails, redes sociais, videoconferências, processos seletivos, entretenimento, entre muitos outros. Mesmo com o sucesso de todas essas ferramentas, aproveitando esta onda, veio o e-commerce (comércio eletrônico) e seus diversos sites acessórios, sejam eles meios de pagamento das compras efetuadas on-line, ou também meios logísticos (formas de envio e distribuição dos produtos).
O aumento no volume de transações on-line reflete a confiabilidade dos clientes em seus fornecedores e ao sucesso obtido na satisfação dos mesmos. Essa satisfação só faz aumentar o número de pedidos on-line, criando assim um ciclo crescente. O tipo mais comum encontrado no e-commerce é o chamado B2C ( business-to-consumer), ou seja, a comunicação direta entre o fornecedor e o consumidor. Este tipo de transação permite maior personalização dos produtos aos clientes, gerando um aumento na satisfação dos clientes e consequente fidelização.
As regras do e-commerce no Brasil quanto à satisfação do cliente e eficiência do serviço são relativamente novas, quando comparadas com outros países, como os Estados Unidos. A propaganda tipo boca-a-boca neste tipo de negócio é muito importante para a empresa, pois um cliente satisfeito divulga em redes sociais sua satisfação ou insatisfação, e esse tipo de propaganda positiva ou negativa se alastra fácil e rapidamente, podendo comprometer ou melhorar os negócios da empresa.
As empresas devem estar preparadas para o aumento progressivo da demanda eletrônica, e o setor de logística, aliado ao setor de tecnologia de informação deverão ser os grandes responsáveis pelo sucesso da companhia e aumento do seu faturamento. Os consumidores que fazem suas compras on-line são exigentes e um trabalho de pós-venda também se mostra como uma ferramenta muito eficiente na melhoria dos processos internos das empresas, Esse trabalho de pós-venda ainda é muito pouco explorado no Brasil, mas já aponta como sendo muito relevante e demasiado importante.
Com todo esse estudo é possível conhecer um pouco mais o mercado que cresce todos os dias no nosso país, para aprimorarmos ainda mais o nosso conhecimento sobre E-Commerce e todas as tendências citadas acima. A monografia completa está a disposição de todos na Biblioteca da Fatec Rubens Lara.





GRUPO COELHO

domingo, 15 de abril de 2012

Energia Renovável, transporte e armazenagem de pás eólicas.

Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado em dezembro de 2011, na Fatec Rubens Lara por 
Clayton de Gouveia Loiro Rossi, 
Raphael Gomes Beda e 
Willian Silva Tadayeski
Com Orientação do Professor Msc. Álvaro Camargo Prado.

Energia Renovável, transporte e armazenagem de pás eólicas.

Com a falta previsível de combustíveis fósseis no mundo, a necessidade de se encontrar novas fontes de energias limpas e autossustentáveis, levou o ser humano a procurar soluções para resolver este problema ambiental. Umas das descobertas foi energia eólica, que através de turbinas eólicas e suas pás transformam a força dos ventos inicialmente em energia cinética e por fim com a ajuda de um gerador, transforma em energia elétrica.

O Brasil já se aquece nesse mercado de energia eólica, tanto que em Sorocaba no interior de São Paulo, na cidade de Sorocaba, está localizado o principal polo de produção de geradores e pás para energia eólica no país. E para se movimentar e exportar esse tipo de carga é necessário um grande esquema de Transporte e Armazenagem, pois uma pá eólica possuiu 48,7 metros em embalagem única e 37 metros em embalagem dupla sendo necessário um lugar especial para armazená-la e um grande veículo para transportá-la, e é nessa hora que a logística é extremamente necessária.

A Logística interna dessas peças fabricadas em Sorocaba é resumida em passos simples . O primeiro passo acontece após a fabricação de uma pá eólica que é movimentada inicialmente por pontes rolantes até a área de acabamento de industrial. Depois a pá eólica é movida por veículos extensivos até uma área para realização da pesagem e balanceamento, e nessa área é instalados para-raios para evitar danos a pá durante seu processo de produção. A logística é envolvida constantemente nessa fase inicial, tanto que são utilizados equipamentos especiais como guindastes, pórticos, pontes e empilhadeiras de grande porte.

Para o trajeto da zona industrial de Sorocaba até o porto de Santos, a fabricante terceiriza a operação por meio de transportadoras de cargas especiais, a transportadora solicita a CBT ( Código Brasileiro de Trânsito ) licenças para trafegar nas rodovias sem ter problemas com as concessionárias, além de escolta, sinalização adequada e etc, esta tarefa exige paciência e tranquilidade.
                
Esse tipo de trabalho é muito cuidadoso e arriscado, qualquer alteração ou item desacordado pode prejudicar o fabricante em um valor de perda inestimável devido a prazos e desembaraços aduaneiros, podem implicar ao fabricante perdas e quebras de lote e contratos milionários.

Chegando ao porto de Santos, a carga é armazenada em terminais especializados para movimentar esse tipo de carga, pois além de se tratar de uma carga muito frágil, é muito difícil encontrar espaço para se armazenar este produto. Apesar dos entraves logísticos encontrados no porto de Santos, a facilidade e o fluxo de saída no porto para despachar esta carga para o exterior é muito grande, pelo fato do destino ser a Ásia, Europa e América do Norte.

Os autores chegaram a conclusão de que a exportação das pás esbarram quase por inteiro na baixa infraestrutura logística do Brasil, pois o porto de Santos tem uma estrutura antiquada e despreparada para receber este tipo de carga e necessita de muitos melhoramentos para que não haja nenhum entrave na parte final do desembaraço.

Fonte: Energia renovável transporte e armazenagem de Pás Eólicas
Clayton de Gouveia Loiro Rossi
Raphael Gomes Beda
Willian Silva Tadayeski
TCC apresentado em dezembro de 2011

Grupo Panda

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Logística Enxuta

TCC Elaborado por 
Reinan Carlos Villamarin e Barbosa
Orientadora: Professora Gisele Esteves Prado
Dezembro/2011

O trabalho de conclusão de curso apresentado trata a respeito da Logística que apresenta como prioridade maior a redução de custos e o seu contexto histórico dentro da área da Logística. Também é discutida a sua importância dentro da cadeia e rede de suprimentos, visando à obtenção da satisfação total do cliente em qualquer sistema competitivo.

A Logística, presente em diversos aspectos da vida cotidiana (como acordar e tomar um ônibus para o trabalho, por exemplo.) hoje é a base fundamental para a garantia de vantagem competitiva de qualquer empresa, visto que se desenvolvida com eficiência elimina custos e desperdícios e se adapta facilmente as exigências do mercado. A Logística realizada de modo eficiente depende da harmonia entre o fluxo de materiais, ou seja, as atividades que envolvem gestão de estoque e transporte e o fluxo de informações que nada mais é que o correto processamento de pedidos eficientes dos clientes.

Neste trabalho, é apresentado o papel da Logística Enxuta, a Logística que evita qualquer desperdício relacionado a esforços humanos para a produção, número de acidentes de trabalho, defeitos do maquinário, redução de inventários, e, principalmente, a redução de tempo entre pedido efetuado pelo cliente e entrega do produto. Apresenta o contexto originário de tal espécie de Logística, derivada do formato de manufatura desenvolvido pela “Toyota” e concretizado por Taiichi Ohno, engenheiro chefe da compania japonesa na época. Ohno aprimorou o modelo de produção em massa desenvolvido por Henry Ford (produtos padronizados produzidos em larga escala e sem a preocupação com a qualidade) e com isso desenvolveu um sistema de produção capaz de aumentar a produtividade, reduzir custos, satisfazer os clientes e priorizar a qualidade, tendo em vista sempre a demanda do mercado existente no Japão na época (mercado pequeno e que exigia variedade de produtos).


O pensamento Enxuto que define o modo de ação da Logística de mesmo nome é baseado em cinco grandes princípios, sendo eles: especificar o valor do produto procurado pelo cliente; identificar a cadeia de valor; criar um fluxo contínuo (diminuição de tempo inativo); programação puxada (produzir apenas em resposta a um sinal do cliente) e a perfeição (melhoria contínua de cada processo).


Com o aparecimento de tal modelo de Logística, as empresas passaram a adotar os seus princípios com o objetivo de obter maior grau de qualidade de produção com a maior integração entre trabalhador, o operário, com todas as outras atividades do seu local de trabalho, tornando-se assim menos especializado e participando mais ativamente das decisões que harmonizem a sua relação com o patrão e, conseqüentemente, a melhoria da produção de determinado produto. Com a capacidade de produzir lotes iguais a um por vez, o produto recebe uma atenção maior em relação a sua eficiência e a produção atende apenas a demanda necessária seguindo o conceito do “Just in Time” (eficiência na eliminação de perdas ao longo de toda a cadeia de suprimentos).

O autor também ressalta a importância e configuração da cadeia de suprimentos que nada mais é que um conjunto de processos em sequência, onde insumos são transformados em bens de consumo e da gestão da sua rede (conjunto de cadeias), formada pelo processo de manufatura e prestação de serviços ao cliente. A cadeia é vista como o próprio produto e pode apresentar modo de ação baseado na estratégia ágil (pautado na velocidade do processo) e enxuta (eliminação de desperdícios), visando sempre à plena satisfação do cliente com o produto oferecido.

                                                                    Fonte: A Logística Enxuta

                                                                                                                                                                 Reinan Carlos Villamarin e Barbosa

                                                                                            TCC apresentado a Fatec Rubens Lara em 2011.
                                                                                                                                                      Disponível na Biblioteca da Instituição.


GRUPO TUBARÃO

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Importância da Embalagem do Leite UHT - A Integração da Logística e do Marketing

TCC Elaborado por 
BÁRBARA MORGON SICHIERI E 
ISABELA RIBEIRO CANARO
Orientador Professor Msc Álvaro Camargo Prado
Dezembro/2011


EMBALANDO O FUTURO


A globalização, a modernização e a rápida evolução tecnológica, força a necessidade da utilização de embalagens sempre eficazes tanto no que diz respeito à proteção do que se embala, quanto na preocupação do visual para a venda desse produto no mercado, com cores, formatos e materiais diferenciados.
A Logística com a grande demanda de venda dos produtos necessita de embalagens para melhor acondicionamento de suas cargas, já o Marketing, com a preocupação do visual atrativo para venda, claro que cada vez mais com a preocupação com a sustentabilidade, mas voltado à diversidade agregando assim valor aos produtos.
No decorrer do trabalho o autor nos leva aos primórdios das embalagens, com a utilização do vidro por volta de 300 a.C., pelos Sírios.
No Brasil, a fabricação e utilização de embalagens, foram aumentadas com a vinda da Família Real e sua corte em 1808. A partir desta data, com a abertura econômica do País, sua utilização nas fábricas e manufaturas era de uma embalagem simplória, como os sacos de estopa para café, açúcar e algodão; potes e garrafas de vidros para molhos e sucos; latas para grãos e barris de madeira.
Somente após a Revolução Industrial, é que o uso das embalagens, com a utilização de máquinas a vapor, começa a se modernizar e conseguir atender a demanda.
Assim, a revolução dos supermercados, impulsionada a partir dos anos 60, junto com a tecnologia de materiais, produção e inovações nas técnicas de rotulagem de produtos, geram um novo conceito de embalagem, sendo o utilizado nos dias de hoje.
Com o aumento do poder aquisitivo da sociedade e preços mais acessíveis, os produtos e suas embalagens tornam-se um só, não podendo ser lançado um produto sem a preocupação do design de sua embalagem. A embalagem passa então a junto com o produto satisfazer seus consumidores, agregando valor a estes, deixando de ter somente a função de acondicionamento, mas também de proteção do meio externo e de transporte.
Vemos este exemplo nas embalagens de leite UHT. Sua embalagem, especial para acondicionar este tipo de produto, com revestimento interno em alumínio, em seu exterior tem todas as informações relativas à produção, envase e validade do mesmo.
O leite, assim como o compramos hoje, em embalagem TETRAPACK® passou por várias modificações e melhorias até chegar aos dias de hoje.
Este tipo de embalagem pode ser unitizado em grandes cargas, facilitando a Logística de distribuição e gerando economia aos distribuidores, pois não necessita de refrigeração para seu armazenamento.
No que diz respeito à sustentabilidade, o Brasil ainda está longe de ser um exemplo. No que se refere a descarte de embalagens, 1/5 do nosso lixo é composto por elas. À proporção que aumenta o consumo crescem seus resíduos.
Mas em contrapartida, vem às empresas que cada vez mais se preocupam com a sustentabilidade, a logística reversa e o meio ambiente em que vivemos.
Portanto, vemos que a embalagem de consumo é essencial para a vida moderna. Seria possível viver sem a presença delas? Eis a questão.

Grupo Tigre

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Demurrage



Cobrança de sobreestadia de contêiner no Brasil
Thaís Almeida da Silva
Orientador: Professor Dr. Mário de Souza Nogueira Neto
2011


A sobreestadia de um contêiner nos portos de origem ou destino, ou seja, quando há a utilização do contêiner além do prazo acordado, ocorre a incidência da demurrage (termo utilizado no comércio internacional e aduaneiro), que nada mais é do que uma multa, podendo ser considerada uma penalidade ao cliente que atrasar a devolução do contêiner.
A detention, por sua vez, diferencia- se da demurrage na maneira em que é colocada em prática, em seu volume e principalmente pelo fato de não estar diretamente relacionada ao âmbito jurídico, levando os armadores a avaliar a demora da devolução do equipamento com menos rigidez e sim valorizando a relação comercial existente com o cliente.
Para que o importador realize trâmites de desembaraço da carga sem o acarretamento de custos e cobranças, ao devolver o contêiner é acordado entre o exportador e o departamento comercial do armador um prazo livre, conhecido como free time. A determinação deste prazo leva em conta fatores como o tipo de contêiner utilizado e o tempo médio para o desembaraço da carga.
A demurrage é cobrada em dólar, com taxa de conversão determinada pelo armador, ela inicia-se logo após o términio do free time, já a detention começa no momento em que e o exportador retira o contêiner, sendo encerrada com a devolução do mesmo, esteja ele cheio ou vazio, e com a cobrança no momento do embarque do equipamento no navio.
Com a finalidade de oficializar a devolução do contêiner em determinado período e o pagamento da demurrage, caso tenha essa necessidade, é criado pelos armadores e agentes marítimos um termo de responsabilidade, o qual é assinado pelo importador, que deve então assumir tal compromisso. Este documento é considerado de extrema importância, sendo recomendado a sua existência até mesmo por advogados e consultores jurídicos.
Todos os dias os terminais de contêineres vazios enviam as datas de devolução para os armadores e agentes de carga, para que possam verificar se deverão aplicar a demurrage, antes de tudo é necessário saber se existe algum acordo especial de free time envolvido.
A demurrage pode ser melhor entendida através do fluxograma abaixo: 




Recentemente algumas empresas viram a chance de lucrar com este tipo de negócio, e as mesmas já possuíam empresas terceirizadas neste ramo de cobrança no exterior. Por serem focadas somente na cobrança de demurrage e detention, acabam ganhando mais do que armadores e agentes de carga, pois o alto número de clientes acaba dificultando a cobrança geral. Este tipo de empresas ainda é muito novo no Brasil e por isso ainda existe certa resistência na hora de seus clientes efetuarem o pagamento, principalmente por acharem que a cobrança não está sendo feita do modo correto.
Já existem países, como a Venezuela, onde essa cobrança terceirizada já é algo muito comum e respeitada pelos clientes. Uma empresa venezuelana abriu uma filial em Santos há três anos porque viu uma grande chance de lucrar, e hoje já controla e faz a gestão de todos os contêineres nos portos brasileiros.
Ainda não existe uma legislação específica sobre demurrage, o que resulta em várias discussões e más interpretações judiciais. Para adaptar este conceito, começaram a ver demurrage como uma espécie de multa.
Logo, com o uso dos contêineres em escala mundial houve uma aceleração nos processos comerciais, o que tornou esta uma ferramenta de grande importância no âmbito marítimo. Consequentemente, tornou- se necessária a implantação de medidas de controle, como a demurrage, que tem como fim multar os importadores que ultrapassassem o tempo de utilização do contêiner, acordado anteriormente, resultando então no prejuízo para o armador que perde uma ferramenta que poderia estar sendo utilizada em outro serviços.


FonteCobrança de sobreestadia de contêiner no Brasil
Thaís Almeida da Silva
TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em dezembro/2011. 
Disponível na Biblioteca da Instituição.


GRUPO SURICATO

sábado, 7 de abril de 2012

Embalagens e Sustentabilidade

Trabalho de Conclusão de Curso elaborado em dezembro de 2011, na Fatec Rubens Lara por Danilo Oliveira da Costa, com Orientação da Professora Doutora Fernanda Maria Pinto Freitas Ramos Ferreira.
ECOBRAS™: O Plástico Inovador e Sustentável




O Planeta está pedindo SOCORRO, e nada mais justo do que empresas de grande porte e a própria sociedade contribuírem nesse resgate. De tempos em tempos a humanidade poluiu o que de mais precioso há no planeta Terra, sua biosfera. Agora, alguns setores da indústria química e agrícola se empenham para recuperar parte do estrago causado ao planeta. Isso é o que mostra o trabalho de conclusão de curso do aluno da FATEC Baixada Santista, Danilo Oliveira da Costa, cujo tema é ECOBRAS™ - O Plástico Inovador e Sustentável. Segundo o TCC de Danilo, O ECOBRAS ™ é um produto puramente brasileiro, um plástico biodegradável e compostável desenvolvido pela empresas BASF, líder mundial na produção de produtos químicos, e pela Corn Products Brasil, empresa experiente na produção de insumos agrícolas. O produto é o primeiro plástico da América do Sul com tais características e, além disso, tem em seus compostos, mais da metade de matérias-primas originárias de fontes renováveis.

O trabalho aborda questões de sustentabilidade, produção e reciclagem dos plásticos, assim como sua integração com o meio ambiente, conceitos e importância de embalagens adequadas para transporte e armazenagem de produtos, informando as vantagens do produto ECOBRAS™. O autor do trabalho ressalta, através de citações e conclusões próprias, que a sustentabilidade é um tema a ser debatido com mais freqüência mundialmente, devendo também ser mais bem desenvolvido no Brasil, partindo de investimento empresarial, político e principalmente, da mudança na cultura e nos hábitos da própria sociedade. Com uma atenção especial ao chamado Econegócio (atividade empresarial que se baseia no meio ambiente para vender produtos) e ao Marketing Verde (atividade voltada a consumidores adeptos de produtos ecologicamente corretos), a monografia mostra, citando profundos conhecedores das duas áreas o provável sucesso de se investir nessas atividades no futuro. 
         
A monografia destaca também uso dos plásticos como embalagens e seus benefícios, sendo com finalidade logística ou de marketing, e como a embalagem plástica associa-se à qualidade do produto, por exemplo, no caso das embalagens transparentes, onde podemos verificar o estado de conservação do produto. O autor mostra todos os pontos em que esse tipo de embalagem leva vantagem, desde a produção até o desembalo pelo consumidor. O problema é que o plástico comum tem uma decomposição lenta e prejudica o meio ambiente se descartado de forma errada. Nesse ponto entra o assunto-chave do trabalho: as vantagens do Ecobras™. Conforme explicado na monografia, o objetivo da BASF é atuar em nichos de mercado associados à biodegradabilidade, onde há um grande consumo de plástico, como na agricultura e na embalagem de produtos para exportação, onde não serão necessários custos adicionais de tratamento da embalagem descartada.
O Ecobras™ tem as vantagens da biodegradabilidade, sem perder os benefícios dos outros tipos de plásticos, mas ele ainda não é utilizado em grande escala por pesar no bolso do consumidor, já que eles são produzidos em pequenas fábricas e, portanto seus custos de desenvolvimento ainda são altos. Isso, combinado com a grande inserção do plástico no contexto doméstico e empresarial, torna praticamente impossível mudar a cultura consumista. Mas, como os recursos deste planeta são finitos, um dia será necessário o investimento em tecnologias que não sejam agressivas ao planeta.

Fonte: ECOBRAS™: O Plástico Inovador e Sustentável
Danilo Oliveira da Costa
TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em dezembro/2011. 
Disponível na Biblioteca da Instituição.

GRUPO PUMA

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Transporte Sustentável

Logística verde no Porto de Santos
Danilo Moreira dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Mário Nogueira Neto

Coorientador: Prof. MSc. Álvaro Camargo Prado

Dezembro 2011


Adaptar para Sobreviver

Investir em soluções para o enfrentamento das mudanças climáticas não é apenas uma questão de reputação, mas de efetiva melhoria nos negócios. Esse é o monte apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em uma série de propostas demonstrando benefícios de uma produção sustentável - e possíveis prejuízos para quem não se mobilizar nesse sentido.
A convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) organizou cem casos de empresas - modelo. A fabrica de roupas Levi's, por exemplo, desenvolveu uma maneira de reduzir o consumo de água na produção de calças jeans, enquanto a Nestlé investe em plantio sustentável - pois a produção de cacau e café, por exemplo, pode ser afetada devido à seca em determinados países.
Ações brasileiras das empresas Allianz Seguros, Basf, HSBS e Riverside também ganharam destaque no relatório. No caso da indústria química, projetos tecnológicos para evitar erosões e deslizamentos e o desenvolvimento de plantas mais resistentes às chuvas e estiagem foram exemplo de iniciativas para adaptação às mudanças climáticas.
Agora a ONU pretende trabalhar na divulgação dos casos para alcançar o maior número possível de novas empresas, etapa para a qual será auxiliada por centros regionais e associações de negócios.

De olho nas mudanças o porto de Santos vem buscando soluções práticas para investir em ações sustentáveis. A grande mudança esperada diz respeito a frota de caminhões que circulam na região portuária. Segundo a Associação Brasileira dos Municípios Portuários (ABMP) Santos tem cerca de 1.300 caminhões circulando com idade média de 30 anos de utilização, o que representa 90% da frota e contribui com cerca de 91% das emissões de gases do efeito estufa. Visando a renovação dessa frota existe um projeto em discussão chamado de o RenovAr, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) que busca melhoria nos veículos utilizados, a fim de reduzir a emissão média de CO2 causada por eles.
Porém as empresas do porto têm agido para melhorar os impactos ambientais de seus negócios, dentre elas podemos destacar a Santos Brasil Participações S/A que vem realizando um trabalho pioneiro na redução de emissão de CO2, comparando dados de 2009 e 2010 verificou-se uma redução de 46% de emissões provenientes das movimentações no pátio, essa redução foi possível após medidas para o aumento do uso de RTG’s (guindastes de pórtico montado sobre pneus) e a diminuição do uso das reach stackers (empilhadeiras de containeres) que tem o consumo de combustível de até 4 vezes maior que o dos RTG’s.
Além dessas mudanças o porto também realiza avaliações sobre tratamento de efluentes, tanto domésticos como de movimentação de mercadorias, tratamento de água, abastecimento de navios e, ainda, como é feito o gerenciamento de resíduos. A maior dificuldade é abranger o conjunto de atividades dentro do porto por isso a Codesp também realizará análise da situação ambiental, e os impactos provocados pelas atividades dos terminais dentro do porto. A mesma coisa será feita no âmbito das embarcações, dos caminhões e dos vagões. A área ambiental é nova, foi criada em 1999. Mas, nesses trezes anos o porto de santos vem fazendo a sua parte, exemplos são as ações ambientais já implantadas como o gerenciamento de resíduos, que inclui a destinação adequada desde pneus até produtos perigosos.
Seguindo esses passos o Porto de Santos tem tudo para ser uma das referências

nacionais em sustentabilidade.


GRUPO LOBO
FonteTCC Transporte Sustentá­vel 
Danilo Moreira dos Santos 

TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em dezembro/2011.
Disponível na Biblioteca da Instituição.