segunda-feira, 2 de julho de 2012

LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS-CONSUMO    DESTINAÇÃO DE PILHAS E BATERIAS
TCC elaborado por

BRUNO JULIAN CANUTO PEREIRA
ELYZA SEIKO OLIVEIRA
SUELLEN NAOMI TAMASHIRO
THAIANE RODRIGUES HENRIQUE

Orientador Professor Daniel Alves Zacarias

2012
Hoje em dia, devido a notável e real degradação do meio ambiente, é correto afirmar que sim, está havendo um aumento do que chamamos de “sensibilidade ecológica”. O que só foi possível constatar a partir da informação de que o consumo está acima do que o ecossistema pode suportar.
Pensar e agir ambientalmente correto, além de contribuir para a salvação de nosso planeta, é claro, gera lucro e contribui positivamente com a imagem corporativa de uma organização. E é aí então que entra a Logística Reversa, com todas suas atribuições para unir essas diretrizes. Lembre-se, Logística Reversa não deve ser vista apenas como aumento de custos.
Sanar o problema do descarte inadequado e o mercado irregular de pilhas e baterias é algo que deve ser feito para que não se degrade ainda mais o nosso ambiente. Uma vez que estas pilhas e baterias contêm em suas coposições alguns metais pesados tais como, chumbo, mercúrio, cádmio, zinco, etc., e, se descartados de forma irregular em lixões, aterros sanitários, pode vir a afetar o solo, atingindo o lençol freático e assim poluindo a água, e o ar, com a liberação do composto de gases no meio ambiente.
Pensando nisso, foi estabelecido, no art. 2º da Política Nacional do Meio Ambiente, CONAMA 401 de 2008, que os fabricantes devem dar a destinação correta a pilhas e baterias oriundas do pós-consumo assim como diminuir o nível de metais pesados na composição desses materiais.
Temos portanto, o fluxo reverso de pilhas e baterias: CONSUMIDOR -> EMPRESA DE COLETA -> EXIGÊNCIAS PARA O TRANSPORTE -> DESTINO. No ponto de destinação existem alguns métodos para a reciclagem, onde é feita toda uma triagem do que realmente pode ser reutilizado e assim posto novamente no processo produtivo, e dos metais pesados, que devem ser retirados com o máximo de cuidado e descartado adequadamente.
Com isso, é possível dizer que o futuro do nosso planeta cabe a uma responsabilidade compartilhada, ou seja, fabricantes e consumidores. Onde essas partes devem agir em conjunto e de forma correta para que problemas ambientais sejam erradicados. Um outro fator importante quando se trata de preservação do meio ambiente, é apostar em educação ambiental, sensibilizar ainda mais as pessoas, troná-las ambientalistas. Diminuir os níveis de consumo, e fazer da Logística Reversa um processo cada vez mais frequente, afim de garantir que gerações futuras possam desfrutar, corretamente daquilo que nós estamos destruindo, a natureza.
GRUPO TIGRE

ESTUDO DE CASO SOBRE LOGÍSTICA DO HOME-CARE
TCC elaborado por

MARIAH VALEIRAS AGUIAR MIGUEL

Orientador Professor Msc. Álvaro Prado

2011

Podemos definir “Home Care” como o atendimento hospitalar em casa. Neste segmento o paciente tem necessidade de adaptar sua casa com os aparelhos e com a estrutura necessária para dar suporte aos tratamentos realizados nos hospitais dentro do ambiente doméstico, além de ser necessário um auxílio de um cuidador informal que disponibilizará de seu tempo para o cuidado do paciente, e uma organização de equipe de profissionais da área da saúde.

O “Home Care” ainda é um segmento que possui muitas dificuldades em sua gestão, por se tratar de uma logística que envolve muito mais cuidado do que em um ambiente fixo, pois é um ambiente que muda constantemente, devendo ser adaptado a cada cliente e estrutura disponível.

Uma grande vantagem notada no uso do “Home Care” é a liberação de espaço dos hospitais para casos de emergência, evitando a superlotação dos serviços de saúde, garantindo o conforto do paciente, que não terá que lidar com o estresse e desconforto no ambiente hospitalar, além de reduzir a exposição à riscos como infecções e outras doenças típicas de ambiente hospitalar. Tudo isso causa a segurança e, olhando principalmente para o lado logístico, a redução de custos que maximiza os lucros. Visto que grande parte dos gastos de hospitais, está na ocupação do leito, toalhas, lençóis, refeições e demais serviços que não são necessários quando o paciente está em sua própria casa.

A principal dificuldade acontece quando o profissional da saúde prioriza exclusivamente o tratamento clínico, esquecendo-se de organizar e gerir o Negócio.

É necessária uma estrutura para manter estoques de medicamentos e suprimentos, controlar os equipamentos hospitalares que são utilizados, manter os registros informatizados centralizados e administrar como lidar com o lixo hospitalar gerado em domicílio, visto que o lixo hospitalar deve ser tratado de uma maneira especial, sendo adequadamente embalado e recolhido por veículos específicos para este tipo de resíduos.

É preciso muita organização para que haja distribuição e controle das tarefas e funções em todos os setores.

Uma boa gestão da Cadeia de suprimentos reduz drasticamente os custos e impulsiona as vendas, pois serviços e produtos só tem valor se estiverem em poder dos clientes quando e onde eles pretendem consumi-los. E mais importante que possuir os produtos necessários em estoque, é que esse material seja mantido corretamente, entregues no tempo e lugar certo, e em condições apropriadas de uso do paciente, levando em conta, principalmente, o quanto materiais hospitalares são frágeis e oferecem risco se não mantidos apropriadamente.

É importante para a logística do Home Care, a formação de fornecedores fixos, que poderão oferecer distribuição frequente e confiável e redução de tempo de resposta na cadeia logística e investimento em tecnologia, que poderá permitir uma melhor organização dos dados.

É necessário que haja uma boa administração no negócio para que o tratamento não seja interrompido, e o paciente, prejudicado.
GRUPO TIGRE