Transporte de cargas para regiões de difícil acesso e Transporte
de cargas excessivas
Carina Alves Nunes e Marcus Virgílio Correa Martins
Carina Alves Nunes e Marcus Virgílio Correa Martins
Orientador: Professor Msc. Julio
Cesar M. Martins de Almeida.
Dezembro 2011
Para aqueles que estão se formando ou formaram-se recentemente em logística ou nas demais áreas focadas no transporte de cargas, encontra-se nessa década a oportunidade que esperavam: Finalmente os órgãos da administração pública assumiram a enorme
falha na questão da matriz de transporte brasileira.
O país cresce. Suas exportações atingem, a cada novo cálculo, patamares nunca antes imaginados mesmo em época de crise, prova disso é a
balança comercial equiparando as exportações com as importações. Via de mão,
vale ressaltar que ambas sofrem pela mesma situação que ameaça o crescimento
econômico brasileiro. Os profissionais da logística afirmam: a
matriz de transporte brasileira é precária, e caso novas estratégias não sejam
feitas, sofreremos um “apagão logístico”.
Com esse desafio em face, esses mesmo profissionais encontram a
difícil tarefa de encontrar uma solução para este problema antes que seja tarde
demais. Analisando dessa forma cada modal disponível para uso da logística
nacional onde mais de 60% da carga é transportada por vias terrestres
rodoviárias, encontraram-se diversas problemáticas que devem ser salientadas.
Iniciando pelo próprio
modal rodoviário, esmagadoramente o mais utilizado no Brasil, levantou-se as
falhas na manutenção das vias, no alto custo do transporte e na quantidade de
cargas e veículos que trafegam pela mesma, pois, embora a malha rodoviária seja
a de maior utilização, a quantidade de veículos cresce em uma progressão cada
vez mais desenfreada. Em seguida analisa-se então o modal ferroviário, que em
via oposta mostra uma malha ainda mais precária no que diz respeito ao
mantimento da mesma, e vias de alcance muito curto, sendo bastante concentrada
na região sudeste, limitando e muito destinos da carga que se localizem em
regiões mais interioranas do país. Passa-se então à analise do modal
hidroviário/aquaviário. Este tem se mostrado a décadas o mais lucrativo modal
de transporte, podendo alcançar virtualmente qualquer região do mundo que
contenha águas navegáveis. Sua limitação, porém, encontra-se justamente na
necessidade de haver um local próximo a águas que comportem navios de grande
porte, pois estes são apenas lucrativos ao transportar em uma maior quantidade.
Sobrando unicamente então o modal aéreo, outro de grande
alcance a nível global, é levantado porém o alto custo de utilização de
aeronaves para transporte de cargas e no limite de peso a ser transportado,
sendo este modal utilizado em grande escala para bens de alto valor agregado.
É pensando nesse caso
e focando o modal aéreo que Martins e Alves fazem uma proposta ousada através
de pesquisas e projetos em pleno desenvolvimento no utilizo dos antigos
dirigíveis para o transporte de cargas como meio e solução às problemáticas
citadas.
Essas aeronaves já foram acreditadas como futuro dos
transportes até o grave acidente com o Hindemburg com o saldo de 36 vítimas no
incêndio causado por faíscas pela eletricidade estática em meio ao gás
hidrogênio, altamente combustível. Hoje, contamos com tecnologia para evitar
que este acidade aconteça novamente. Novos tipos de gases são usados para
elevação deste transporte e modelos de dirigíveis cada vez mais aerodinâmicos
aumentam a capacidade de carga destes veículos que têm de tudo para tornar-se o
meio de transporte do futuro.
É com esse baseamento que, em dois volumes, fora apresentado à
banca examinadora a viabilidade operacional e mesmo os projetos que já
encontram-se em pleno vapor para que ainda nessa década os dirigíveis venham a
sair dos papéis e quebrem de vez a dúvida geral de que estes virão para
solucionar os gargalos logísticos não apenas no Brasil, mas em outros países.
GRUPO LOBO
Fontes:
TCC Utilização dos Dirigíveis na Logística de Transportes
TCC Utilização dos Dirigíveis na Logística de Transportes
Carina Alves
Nunes e Marcus Virgílio Correa Martins
TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em Dezembro/2011.
Disponível na Biblioteca da Instituição
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