Logística
verde no Porto de Santos
Danilo Moreira dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Mário Nogueira Neto
Coorientador: Prof. MSc. Álvaro Camargo Prado
Dezembro 2011
Adaptar para
Sobreviver
Investir em soluções
para o enfrentamento das mudanças climáticas não é apenas uma questão de
reputação, mas de efetiva melhoria nos negócios. Esse é o monte apresentado
pela Organização das Nações Unidas (ONU) em uma série de propostas demonstrando
benefícios de uma produção sustentável - e possíveis prejuízos para quem não se
mobilizar nesse sentido.
Ações brasileiras das empresas Allianz Seguros, Basf, HSBS e Riverside também ganharam destaque no relatório. No caso da indústria química, projetos tecnológicos para evitar erosões e deslizamentos e o desenvolvimento de plantas mais resistentes às chuvas e estiagem foram exemplo de iniciativas para adaptação às mudanças climáticas.
Agora a ONU pretende trabalhar na divulgação dos casos para alcançar o maior número possível de novas empresas, etapa para a qual será auxiliada por centros regionais e associações de negócios.
De olho nas mudanças o porto de Santos vem buscando soluções práticas para investir em ações sustentáveis. A grande mudança esperada diz respeito a frota de caminhões que circulam na região portuária. Segundo a Associação Brasileira dos Municípios Portuários (ABMP) Santos tem cerca de 1.300 caminhões circulando com idade média de 30 anos de utilização, o que representa 90% da frota e contribui com cerca de 91% das emissões de gases do efeito estufa. Visando a renovação dessa frota existe um projeto em discussão chamado de o RenovAr, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) que busca melhoria nos veículos utilizados, a fim de reduzir a emissão média de CO2 causada por eles.
Porém as empresas do porto têm agido para melhorar os impactos ambientais
de seus negócios, dentre elas podemos destacar a Santos Brasil Participações
S/A que vem realizando um trabalho pioneiro na redução de emissão de CO2,
comparando dados de 2009 e 2010 verificou-se uma redução de 46% de emissões provenientes
das movimentações no pátio, essa redução foi possível após medidas para o
aumento do uso de RTG’s (guindastes de pórtico montado sobre pneus) e a
diminuição do uso das reach stackers (empilhadeiras de containeres) que tem o
consumo de combustível de até 4 vezes maior que o dos RTG’s.
Além dessas mudanças o porto também realiza avaliações sobre tratamento
de efluentes, tanto domésticos como de movimentação de mercadorias, tratamento
de água, abastecimento de navios e, ainda, como é feito o gerenciamento de
resíduos. A maior dificuldade é abranger o conjunto de atividades dentro do
porto por isso a Codesp também realizará análise da situação ambiental, e os
impactos provocados pelas atividades dos
terminais dentro do porto. A mesma coisa será feita no âmbito das embarcações,
dos caminhões e dos vagões. A área ambiental é nova, foi criada em 1999. Mas,
nesses trezes anos o porto de santos vem fazendo a sua parte, exemplos são as
ações ambientais já implantadas como o gerenciamento de resíduos, que inclui a
destinação adequada desde pneus até produtos perigosos.
Seguindo esses passos o Porto de Santos tem tudo para ser uma das referências
nacionais em sustentabilidade.
Seguindo esses passos o Porto de Santos tem tudo para ser uma das referências
nacionais em sustentabilidade.
GRUPO LOBO
Fonte: TCC Transporte Sustentável
Danilo Moreira dos Santos
TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em dezembro/2011.
Disponível na Biblioteca da Instituição.
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