terça-feira, 8 de maio de 2012

TRANSPORTE MARÍTIMO DE COMBUSTÍVEIS




TCC: O Transporte marítimo de Combustíveis com Foco na excelência Ambiental - MODAL MARÍTIMO
Autora: Thalita Ferreira Sales
Orientador: Professor Álvaro Camargo Prado
Ano: 2009

Atualmente, a preservação do meio ambiente é assunto em foco entre as organizações mundiais.  Conseguir utilizar os recursos naturais de uma maneira que estes possam suprir às necessidades da população e, ao mesmo tempo, degradar menos possível a natureza é o grande desafio do século para as empresas.

Essa consciência ecológica também se aplica ao transporte de combustíveis pela via marítima. Ao transportar esse tipo de carga através de navios, deve-se levar em conta os riscos ambientais, aliando-os à prevenção de acidentes através de planos de emergência e equipamentos de segurança que procuram evitar ocorrências dessa natureza. O controle desse transporte é feito através de regulamentos e tratados internacionais. No caso do Brasil, a Marinha é quem normaliza o transporte aquático; já a fiscalização está por conta da Diretoria de Portos e Costas.

Na década de 60, um grande acidente ocorrido na Inglaterra com o navio de petróleo Torrey Canyon “abriu os olhos do mundo” para a necessidade da existência de um controle maior sobre esse transporte. A MARPOL (Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios) foi criada posteriormente aumentando a fiscalização e criando normas de segurança, como, por exemplo, a de que navios que transportam produtos perigosos deveriam ter casco duplo
.
Os principais combustíveis transportados são os derivados de petróleo, como a gasolina, o óleo diesel e o gás natural, e o álcool, derivado da cana-de- açúcar. Segundo a ABNT, todo meio de transporte que venha a carregar produtos perigosos deve estar devidamente sinalizado com painéis de segurança e rótulos de risco principal, e em perfeitas condições de uso, evitando, assim, avarias nas embalagens das cargas.


As embarcações utilizadas para transportar combustíveis são chamadas navios-tanque, fabricados especialmente para cargas de líquido a granel. Estes navios são divididos em três tipos: petroleiros, gaseiros (transporta gases em estado líquido) e químicos. A escolha do tipo de navio depende do tipo de carga, do trajeto e do porto de embarque e desembarque. E é nesse processo de carga e descarga que os derramamentos de óleo mais preocupam, pois mesmo sendo em pouca quantidade, são frequentes e apontados como os maiores causadores de vazamento de óleo do mundo. Por isso, todo esse processo logístico deve visar não somente a redução de tempo e obtenção de lucros, mas também os impactos que um acidente possa causar ao meio ambiente, caso algum processo venha a ser realizado de forma negligente.

Porém, apesar de toda tecnologia e medidas empregadas para evitar catástrofes ambientais, acidentes ainda acontecem, muitos deles sob total desconhecimento da população, já que ocorrem longe da costa e trazem impactos que não podem ser vistos. Para minimizar os efeitos dos vazamentos de óleo, sejam eles de grandes ou pequenas proporções, é fundamental que a empresas responsáveis pelo transporte tenham planos de Ação de Emergência,Contingência e Descontaminação. Todos esses planos devem ser previamente ajustados e sempre atualizados. Por isso, as organizações mundiais e a população devem estar dispostas a sempre procurarem melhorias nesse setor, pois, como já visto em muitos desastres anteriores, as consequências ao meio ambiente são desoladoras e podem, se não tradadas com o devido cuidado, acabar com a fauna e flora de uma região em pouco tempo.



 Grupo Suricato



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