Aspectos Logísticos do
Transplante de Órgãos no Brasil
Aluna: LUANA OLIVA ARAUJO
Orientador: Prof. Dr. Mario de Souza Nogueira
Neto
Coorientador:
Profª Gisele
Esteves Prado
Ano: 2011
O
transplante de órgãos é uma ideia que ocupa a mente humana a muitos séculos, na
década de 50 ocorreu o primeiro transplante de rins realizado por Joseph Murrov
entre um casal de irmãos gêmeos, porém, notou-se que o processo apresentava
grandes riscos referentes a rejeição dos órgãos e então, através de estudos o
processo do transplante foi sofrendo evoluções, sendo uma das principais
a descoberta dos medicamentos imunossupressores em 1960 que diminuíam a redução
desses riscos. Esse processo surgiu com a necessidade de se encontrar uma
terapêutica emergencial para o prolongamento da vida de pacientes com
enfermidades em estágio terminal. No Brasil, o transplante de órgãos apresenta
consideráveis contradições, pois, para determinados órgãos ele atende satisfatoriamente
a demanda de pacientes que necessitam e já para outros, há grandes filas de
espera, onde grande parte dos enfermos morre no aguarde de doações. A questão
do processo do transporte de órgãos barra em questões técnicas e operacionais
que acabam por gerar gargalos que impedem os resultados desejados e por esse
motivo é necessário o gerenciamento adequado de todo sistema, a utilização da
logística como ferramenta estratégica para aumentar a efetivação dos
transplantes no país. Um outro aspecto de relevância abordado nessa pesquisa
foi a questão da legislação no Brasil, que passou a surgir a partir de 1960 e
até 1997, por não haver efetivamente uma lei, tornava o processo limitado. Com
a promulgação da Lei nº 9434 e do Decreto que regulamentou a Lei dos
Transplantes nº 2268 criou-se o Sistema Nacional de Transplantes e só a partir
daí que o processo sofreu modificações importantes para seu melhor
funcionamento. Também foi abordada na pesquisa, a necessidade de haver uma
maior conscientização da população em relação aos benefícios da doação através
de divulgação e promoção mais eficaz e algumas alternativas que talvez sejam
interessantes para a diminuição das listas de espera por alguns órgãos, como
medidas chave relacionadas a investimentos em infraestrutura e capacitação de
pessoal.
GRUPO COELHO
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