terça-feira, 28 de agosto de 2012

O ABASTECIMENTO DE BUNKER NO PORTO DE SANTOS E CUIDADOS AMBIENTAIS



O Abastecimento de Bunker no Porto de Santos e Cuidados Ambientais

TCC Elaborado Por: 
Elaine Emi Matsukawa
Thaís Jacobina Bessa

Orientador: Prof. Ms.: Álvaro Camargo Prado

Santos - SP

2011


Bunker é o abastecimento de combustível fornecido a todas as embarcações, a qual tem 2 tipos diferentes, que são eles:

- Óleo Pesado (Heavy Fuel Oil) fornecido apenas a embarcações de porte grande, como navios de todos os tipos, (Passageiros, Carga, Químico etc).

- Óleo Diesel Marinho (Marine Diesel Oil) fornecido em embarcações de porte grande, entretanto fornecendo também em embarcações de pequeno porte como, rebocadores, barcos de pesca, iates, lanchas e ate Jet ski.

Ambos são fornecidos pela Petrobrás, o qual trabalha em conjunto com uma empresa terceirizada chamada São Miguel, que possui algumas barcaças flutuantes que abastecem as embarcações de acordo com a solicitação efetuada pela empresa contratante, que na maioria dos casos é a agência consignatária do navio.

A conexão da barcaça é feita por um braço de carregamento, o operador faz a medição inicial e verifica a temperatura dos tanques, em seguida inicia-se a operação ao navio. Durante toda a operação fica cercada por barreiras de contenção, no caso de algum vazamento de óleo combustível.

Após feito isso, a barcaça segue direto para o local do navio que será abastecido. Chegando ao mesmo, o navio realiza a conexão do mangote e em seguida o inspetor presente realiza a inspeção de 79 itens de segurança até receber a confirmação de iniciar a operação, o que leva em torno de 1 a 2 horas de preparação.

Devido à necessidade imensa dos navios a serem abastecidos no porto de Santos, a CODESP (órgão responsável por determinar as atracações dos navios no porto de Santos) é também responsável pelos atracadouros públicos, os quais a Petrobras tem exclusividade no píer 1 e no píer 2 e compartilhado com outras empresas.

A empresa São Miguel citada acima conta com três navios, cinco barcaças autopropulsáveis e 12 barcaças não propulsáveis. Uma fonte da empresa diz que sem descuidar de sua função básica, o futuro da São Miguel está ligado ao off-shore. A empresa tem um barco de apoio e pretende ampliar sua fatia no setor.

Levando em conta que estamos falando de um óleo combustível, não podemos esquecer de citar os riscos ambientais.

De acordo com a CETESB, a necessidade de desenvolvimento de planos emergência e uma estrutura de resposta rápida a incidentes de poluição por óleo em águas brasileiras se deu por conta da lei federal n° 9.966/2000 regulamentada pelo decreto federal n° 4136/2002.

Na década de 70, registraram-se dois acidentes de grande magnitude, tanto em área atingida como também em volume vazado, devido à colisão com rochas submersas. Um envolvendo o navio Takimyia Maru em 1974 e o outro em 1978 envolvendo o navio Brazilian Marina, ambos no canal de São Sebastião e com estimativa de vazamento de 6000 toneladas cada um. Nas duas ocasiões, não havia preparo, nem recursos materiais e nem equipamentos para lidar com acidentes daquela magnitude.

O caso que mais chocou, pela grande quantidade de petróleo que lançou ao mar foi o da plataforma de petróleo Deepwater Horizon no Golfo do México, distante 80 km dos EUA. Foram 779 mil toneladas que vazaram após uma explosão que causou graves danos à vida marinha, à atividade pesqueira, ao turismo e vários prejuízos socioeconômicos e ecológicos.

Grupo Albatroz



Anna, Christopher, Danilo, Diego, Nyckolas e Paloma

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