PROJETOS SEIS SIGMA EM DIFERENTES SEGMENTOS
ECONÔMICOS
Centro de Distribuição
Volume 2
TCC Elaborado por: Jair Francisco De Souza
Orientador: Professor MSc. Álvaro Camargo Prado
Ano:2009
O Trabalho do estudante Jair Francisco De Souza tem por objetivo demonstrar a possibilidade da aplicação da metodologia Seis Sigma em diferentes segmentos econômicos, como na indústria química, de transportes e num Centro de Distribuição.
O Seis Sigma é um conjunto de práticas originalmente desenvolvidas pela Motorola para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos. Em sua essência é um programa “top down” (de cima para baixo), isto é, sua ideia deverá estar primeiramente enraizada nos mais altos cargos da empresa e disseminar-se até os níveis operacionais, portanto, as pessoas do nível mais alto da organização devem ser as direcionadoras, dando o exemplo e medindo o desempenho de seus colaboradores através dos indicadores de sucesso.
Coronado Apud Scatolin descreve quatro razões para a resistência das pessoas envolvidas nesta mudança:
- Técnica: dificuldade de entender as ferramentas estatísticas. Treinamento se faz imprescindível, com exemplos do cotidiano para facilitar.
- Política: crença que a implementação da solução causará mais perdas de material. A estratégia, neste caso, é preciso demonstrar a necessidade da melhoria e os efeitos benéficos que ela trará.
- Individual: resultado de colaboradores altamente estressados com excesso de trabalho. Deve-se explicar o quanto a solução auxiliará na execução de tarefas repetitivas, resultando deste modo, em tempo para participar em mais projetos de melhoria futuramente.
- Organizacional: esta é a barreira mais difícil de ser removida porque a cultura de toda a organização foi formada pelo discurso dos seus gerentes. Neste caso, uma intensa comunicação dos benefícios da transformação tem que ser passada pelos próprios gerentes formadores de opinião.
Portanto, a empresa que deseja adotar o Seis Sigma deverá contar com uma sofisticação em termos culturais, sendo principalmente suscetível a mudanças, de modo que promoverá a integração da metodologia com as estruturas já existentes, valendo-se de equipes multifuncionais nas atividades, além de ter seus principais processos identificados e com um certo nível de controle, de maneira que as adaptações necessárias, como por exemplo, redefinições de funções e tarefas, possam ser apropriadamente realizadas para que o sucesso do programa seja efetivamente alcançado.
Baseado nos três elementos chaves para o gerenciamento de uma mudança – Liderança, Participação e Treinamento, Larson fundamenta a criação de um compreensível guia para o controle gerencial da transformação Seis Sigma. As quatro fases definidas para a evolução do início ao sucesso da implantação da metodologia Seis Sigma como uma nova cultura empresarial são:
1ª Fase: Definição
2ª Fase: Implantação
3ª Fase: Desenvolvimento
4ª Fase: Execução
No decorrer da transição, tanto a empresa como departamentos ou equipes de trabalho sofrerão alternâncias de desempenho desde a fase de definição até a de execução, conforme ilustra a figura:
Na matriz de priorização você define critérios para a seleção dos projetos, estabelecendo um grau de importância (5 a 10). Após isso, aplica-se a matriz aos potenciais projetos Seis Sigma, visando a produção de uma lista de projetos com prioridade maior.
Conclui-se através do TCC do estudante da FATEC Rubens Lara que o Seis Sigma trouxe diversas e mudanças e ganhos para a empresa, como: Aumento nos ganhos financeiros e nos ganhos em qualidade. Além disso, permitiu-se visualizar como a essência do Seis Sigma pode ser aplicada a empresas participantes de uma cadeia logística implicando em soluções viáveis, principalmente para os problemas relacionados à satisfação do cliente e ao desempenho operacional, sem a necessidade que ocorra um alto investimento inicial.
Grupo Cachorro
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