Estudo de Viabilidade do Uso de Hidrovias
para o Transporte de Contêineres no Porto de Santos
Aline Oliveira de França Silva
Leonardo Leandro de Sousa
Wellington Carlos Ribeiro
Orientador: Professor MSc. Thames
Richard da Silva
2012
Sendo
o Porto de Santos o maior da América Latina, o maior no Brasil e chega a
movimentar um quarto de movimentações da balança comercial brasileira, onde são
utilizados principalmente os modais rodoviários e ferroviários, causando
grandes congestionamentos nas vias de acesso ao porto. Este estudo visa uma
forma alternativa para terminar com eles com este modo hidroviário, onde
barcaças irão atravessar com os contêineres de uma margem para outro,
diminuindo o percurso em rodovias e ferrovias, evitando os gargalos nas vias de
acesso as cidades da baixada santista, visando o Porto de Rotterdam, um dos
maiores do mundo e que utiliza dessa estratégia.
Onde
além de diminuir custos, minimizar o fluxo de caminhões nas vias, mas também
fará uma grande diminuição na poluição e um bem para o ambiente onde o porto é
seu principal poluidor. Onde ocorrem derramamentos de resíduos no mar que são
coletados, e as águas que levam também outros destes dos armazéns, seguindo
direto para o estuário, além de que, o combustível queimado pelos muitos
caminhões é um grande agravante para o nosso ambiente e atmosfera prejudicada.
Com a troca de modais ainda é possível uma grande diminuição no impacto
ambiental causado por emissão de gases poluentes.
Fonte: Site DOT/ Maritime
Administration e TCL
Mesmo
o modal rodoviário sendo o mais poluente, o aquaviário ainda deve melhorar as embarcações
para que isso ocorra, como os cascos, motores e a utilização de outros tipos de
combustíveis que afetem menos o ambiente. Ainda assim, é necessário um
incentivo do governo para que o modal
marítimo seja mais utilizado e requisitado para todos os tipos de transporte,
pois mesmo este método levando a baixos custos e menos impacto ao meio ambiente
as empresas ainda optam pelos outros modais pela política de incentivo do governo.
Apesar
de o modal aquaviário ser o que tem menos custos com combustíveis e seus custos
de danos e perdas também são baixos, ele pode carregar uma maior quantidade de
cargas e isso não afetar seu desempenho e potencia, ele ainda é o menos
utilizado depois do aeroviário, onde por motivos de custos altos este é usado
apenas em casos especiais e de emergência.
Fonte:
Site Secretaria dos Transportes de São Paulo
Mesmo
sendo visível e não tendo o que contestar que o modal hidroviário é superior em
quantidade de carga ele pode levar que consumirá menos combustível, emitirá
menos gases na atmosfera, e diminuirão os custos logísticos ele ainda precisa
ser incentivado pelo governo. A infraestrutura para o modal hidroviário
custaria aproximadamente para o governo R$ 70mil reais, contra R$ 880 mil reais
para o rodoviário, e mesmo assim o governo investe na recuperação das rodovias,
ao invés de apenas colocar algumas áreas eclusas, canais de transposição,
dragagem, balizamento e sinalização para, além das melhorias das barbaças, mas
com tamanha diminuição dos custos isso não seria nada.
Grupo Tatu
Integrantes
Andre Acsonov / Eduardo Nardi
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