quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ESTUDO DE VIABILIDADE DO USO DE HIDROVIAS PARA O TRANSPORTE DE CONTÊINERES NO PORTO DE SANTOS


Estudo de Viabilidade do Uso de Hidrovias para o Transporte de Contêineres no Porto de Santos

Aline Oliveira de França Silva

Leonardo Leandro de Sousa

Wellington Carlos Ribeiro

Orientador: Professor MSc. Thames Richard da Silva

2012

Porto de Santos
 
Sendo o Porto de Santos o maior da América Latina, o maior no Brasil e chega a movimentar um quarto de movimentações da balança comercial brasileira, onde são utilizados principalmente os modais rodoviários e ferroviários, causando grandes congestionamentos nas vias de acesso ao porto. Este estudo visa uma forma alternativa para terminar com eles com este modo hidroviário, onde barcaças irão atravessar com os contêineres de uma margem para outro, diminuindo o percurso em rodovias e ferrovias, evitando os gargalos nas vias de acesso as cidades da baixada santista, visando o Porto de Rotterdam, um dos maiores do mundo e que utiliza dessa estratégia.

Porto de Rotterdam
 
Onde além de diminuir custos, minimizar o fluxo de caminhões nas vias, mas também fará uma grande diminuição na poluição e um bem para o ambiente onde o porto é seu principal poluidor. Onde ocorrem derramamentos de resíduos no mar que são coletados, e as águas que levam também outros destes dos armazéns, seguindo direto para o estuário, além de que, o combustível queimado pelos muitos caminhões é um grande agravante para o nosso ambiente e atmosfera prejudicada. Com a troca de modais ainda é possível uma grande diminuição no impacto ambiental causado por emissão de gases poluentes.

Porcentagem de emissão de poluentes nos modais
Fonte: Site DOT/ Maritime Administration e TCL

Mesmo o modal rodoviário sendo o mais poluente, o aquaviário ainda deve melhorar as embarcações para que isso ocorra, como os cascos, motores e a utilização de outros tipos de combustíveis que afetem menos o ambiente. Ainda assim, é necessário um incentivo do governo para   que o modal marítimo seja mais utilizado e requisitado para todos os tipos de transporte, pois mesmo este método levando a baixos custos e menos impacto ao meio ambiente as empresas ainda optam pelos outros modais pela política de incentivo do governo.

Apesar de o modal aquaviário ser o que tem menos custos com combustíveis e seus custos de danos e perdas também são baixos, ele pode carregar uma maior quantidade de cargas e isso não afetar seu desempenho e potencia, ele ainda é o menos utilizado depois do aeroviário, onde por motivos de custos altos este é usado apenas em casos especiais e de emergência.

Capacidade de carga entre modais
Fonte: Site Secretaria dos Transportes de São Paulo

Tonelada por 1000 km entre modais
Fonte: Site ANTAQ

Mesmo sendo visível e não tendo o que contestar que o modal hidroviário é superior em quantidade de carga ele pode levar que consumirá menos combustível, emitirá menos gases na atmosfera, e diminuirão os custos logísticos ele ainda precisa ser incentivado pelo governo. A infraestrutura para o modal hidroviário custaria aproximadamente para o governo R$ 70mil reais, contra R$ 880 mil reais para o rodoviário, e mesmo assim o governo investe na recuperação das rodovias, ao invés de apenas colocar algumas áreas eclusas, canais de transposição, dragagem, balizamento e sinalização para, além das melhorias das barbaças, mas com tamanha diminuição dos custos isso não seria nada.



Grupo Tatu

Integrantes

Andre Acsonov / Eduardo Nardi

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