domingo, 30 de setembro de 2012

MODELO COMPUTACIONAL PARA PROJETO DA ARMAZENAGEM - Armazenagem e Movimentação de Materiais Volume 2


MODELO COMPUTACIONAL PARA PROJETO DA ARMAZENAGEM
Armazenagem e Movimentação de Materiais
Volume 2

DAISY DALOMA COSTA
Orientador: Profº MSc. Ruy Cordeiro Accioly
2011


A armazenagem e a movimentação de materias estão diretamente ligadas ao custo logístico. Se uma empresa mantém um centro de distribuição em locais estratégicos vai ganhar vantagem competitiva alem de reduzir custos de transportes.
Todo armazém realiza 04 funções básicas sendo:
Recebimento é a fase da conferencia física e documental dos produtos entregues.
Estocagem: após serem devidamente identificados são armazenados em local apropriado.
Separação: quando existe um pedido nessa fase é feita a localização e separação do produto.
Expedição: é a fase final onde ocorre o embarque dos produtos e/ou entrega.

As 07 Etapas da Armazenagem
Fonte: Adaptado de Revista Intralogística
Redução de custos, coordenação entre a oferta e demanda, efeitos no mercado, equilíbrio no processo seletivo, continuidade de produção são os fatores principais para as empresas manterem armazéns ativos para guardarem seus estoques. Alem do mais importante que é garantir que os produtos não se danifiquem ou estraguem.
 Quando os materiais não podem ser empilhados ou para melhor aproveitamento do espaço físico são utilizadas as estruturas de armazenamentos. Com elas o material fica protegido e também fica mais fácil sua localização e movimentação no armazém. Dentre eles estão:

- Leves: estantes, mezaninos, estantes deslizantes;
- Pesados: porta-pallets (convencionais, com dupla profundidade, drive-in, drive-trough, para estocagem dinâmica, etc.);
- Especiais: para bobinas, carpetes, etc.

O arranjo físico é a disposição física racional dos equipamentos, pessoas e materiais da maneira mais adequada ao processo produtivo, cujos objetivos são integrar esses elementos para possibilitar uma produção eficiente, reduzir transportes e movimentos de materiais, permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do processo produtivo, evitando gargalos, além de proporcionar utilização eficiente do espaço ocupado, dentre outros. (BALLOU, 2006; CHIAVENATO, 2005)
Dentre os novos segmentos de arranjo físico a verticalização é a mais comentada, pois alem de facilitar a movimentação da carga o especo físico dos armazéns é mais bem aproveitado reduzindo o custo por metro quadrado. Sem contar que a separação é mais eficiente e rápida.

Verticalização: Estrutura Porta-Pallets
Fonte: Bertolini Sistemas de Armazenagem
O transporte dos materiais é realizado por diversos tipos de equipamentos. As empresas estão investindo na compra de maquinários adequados para a movimentação de cargas, pois com eles a separação ou armazenagem dos produtos está cada vez mais rápida reduzindo custos.

Empilhadeira Trilateral
Fonte: Site LogisMarket
 

A função da embalagem é manter o produto sem nenhum dano físico, facilitar na armazenagem e no transporte e evitar possíveis trocas. Para a movimentação dos produtos existem diversos dispositivos dentre eles: Caixas de madeiras, caixas plásticas, contentores descartáveis, filmes esticáveis e os pallets. O pallet dentre os citados é mais utilizado mundialmente, pois o seu tamanho otimiza o transporte nos baús dos caminhões.

Pallet Padrão PBR
Fonte: Site da Bellaforma


GRUPO FALCÃO
Arthur Naka, Felipe Dias, Gislâine Assunção, Márcio Pereira, Oswaldo Chaves e Sarah Borges


sábado, 29 de setembro de 2012

MODELO COMPUTACIONAL PARA PROJETO DA ARMAZENAGEM


Níveis de Serviço, Previsão de Demanda e Estoques
Volume 1

Autora: LETÍCIA TOURINHO VENTURA
 Orientador:Professor MSc. Ruy Cordeiro Accioly

No conteúdo apresentado foi desenvolvido um modelo computacional envolvendo técnicas de previsão de demanda para a previsão de estoques, de paletização de embalagens e cálculo de estruturas de armazenagem, incluindo a escolha dos equipamentos de movimentação e restrições de espaço, para o planejamento do espaço de armazenamento de um determinado produto.
Pode-se afirmar que o desempenho logístico apropriado é determinado pela atividade de marketing, que vai analisar a combinação dos serviços e apoiar ou estimular as atividades que sejam rentáveis a uma organização. Mas antes de se definir uma estratégia para o serviço ao cliente é preciso que se desenvolva uma definição operacional deste serviço.
O objetivo do serviço ao cliente é proporcionar à cadeia de suprimentos benefícios de valor agregado para que se torne eficiente em termos de custo, sendo esta uma atividade proveniente dos conceitos de gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Para obter-se um planejamento estratégico de serviço ao cliente deve-se verificar se o custo despendido para atingir o objetivo desejado será realmente um investimento ou apenas mais um custo, ou se é possível oferecer ao cliente mais do que um serviço básico que apresente algum diferencial dos demais concorrentes.

Para que o serviço tenha qualidade e um desempenho de alto nível, deve-se sempre fazer uma avaliação constante para apurar precisamente quais foram os erros e acertos cometidos. Os fatores de avaliação são três tipos: as variáveis de mensuração, unidades de mensuração e base de mensuração.
As variáveis de mensuração do serviço são aquelas atividades que são medidas para a avaliação de confiabilidade e monitoradas de maneira apropriada. Essas variáveis podem ser medidas em um tempo específico ou no decorrer do tempo.
Deve-se também ser analisado a disponibilidade, ato esse que está relacionada à capacidade de obtenção de um produto em estoque no momento em que o cliente necessita e deseja. O que toda empresa busca para seus clientes é ter um alto nível de disponibilidade de produtos em estoque e manter um nível baixo no investimento de instalações e estoques.

O objetivo é não deixar que faltem produtos aos clientes proporcionando insatisfação total pelo serviço oferecido  e o insucesso estarão no fato da grande frequência da falta de estoques disponíveis para atender os clientes.

O estoque pode ser dividido em estoque básico e estoque de segurança. O estoque básico é aquele que é baseado nas previsões das necessidades futuras com objetivo de atender a demanda de forma geral dando suporte para que não faltem produtos em estoque, já o estoque de segurança é aquele que vai servir como um suporte amenizando os atrasos nas entregas dos produtos e compensando os erros de previsões enquanto o estoque básico é reabastecido. 
                             
 Grupo Dragão

Adolpho Moreira
Adriana Pereira
Alan Gatti
Anderson Floriano
Bruna Freire
Fotis Dionysios
Marisol de Andrade
Vinícius Dias da Cunha


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Logística hospitalar: Variáveis de controle, planejamento e previsão da demanda.

LOGÍSTICA HOSPITALAR: VARIÁVEIS DE CONTROLE, PLANEJAMENTO E PREVISÃO DA DEMANDA.

TCC Elaborado por: Mauricio Teixeira Veiga Junior
Orientador: Prof.Dr. Mário Nogueira Neto.

Ano 2011


O Trabalho de Conclusão de Curso do aluno da Fatec Rubens Lara teve como foco principal a identificação da importância do controle, planejamento e demanda na Logística Hospitalar atualmente.
Apresentando os princípios, a historia, os diferentes tipos de medicina no mundo (antigamente a medicina se baseava em crenças, mitos, folclores, etc) os hospitais e sua importância global, fica difícil imaginar um mundo sem ela. A palavra Medicina vem do latim: a arte de curar e significa área de conhecimento que se utiliza de métodos práticos e teóricos para prevenir e (ou) curar alguém de algum mal.





Os hospitais não eram como conhecemos na nossa realidade, em prédios específicos com equipamentos informatizados com responsabilidade de atender os doentes, a prevenção de doenças, restauração da saúde, funções educativas, promoção de Pesquisas Básicas, que têm como finalidade de expansão e aprofundamento dos conhecimentos humanos.
O ambiente hospitalar pode ser divido em cinco grandes zonas: internação, serviços médicos, áreas industriais, pacientes externos e administração. A complexidade do hospital, que está diretamente ligada a sua capacidade, é o grau de sofisticação tecnológica do empreendimento.
Com e preocupação em atender em as demandas externas, estabeleceu-se a Logística Hospitalar. Os hospitais utilizam à logística como uma aliada para manter sua ordem e eficiência, pois um local de atendimento à população precisa ser bem administrado e ter total ligação com os principais pontos da logística, pra seu bom funcionamento interno. Entre eles estão:

  •  Transporte: Mercadorias que chegam ao hospital através desse importante sistema de locomoção. A análise da administração é verificar o tempo de espera dos produtos, que são pedidos com urgência, o transporte de órgãos do corpo para transplante de um paciente, material de limpeza, entre outros, são o tempo e o custo do transporte que tem como finalidade a ida e vinda dos hospitais.

  • Manutenção de estoque: Para qualquer negócio é importante a reposição de estoque para garantir tempo para o consumidor, e em um hospital não é diferente, pois é necessário ter um responsável que verifica a falta de um produto, sua reposição rápida e a importância no tratamento de um paciente, consequentemente, tendo que ser avaliado a quantidade e qualidade do estoque todos os dias. É de extrema importância manter sob controle o estoque de um hospital, não só para evitar a falta de medicamentos, como também o desperdício, ao comprar quantidades desnecessárias de um mesmo produto e não os utilizar em tempo hábil, fazendo com que percam a validade. A classificação dos equipamento e produtos é uma maneira de controlar o estoque.


Num hospital é preciso levar em conta os pontos da logística: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem de proteção, obtenção, programação de produtos e manutenção de informação. Todos esses elementos juntos facilitam o planejamento e continuidade do estabelecimento, pois, a situação monetária dos produtos está ficando cada vez mais alta, tanto para o consumidor, tanto para o empresário hospitalar que precisa de diferentes aquisições de máquinas e produtos industrializados. A utilização dos métodos logísticos dentro de um hospital é essencial para se salvar umas vidas com isso podem perceber o quanto a logística hospitalar é delicada e imprescindível.

                      Grupo Cachorro



Integrantes:Bruno, Eduardo Lúcio, Juliana, Lohrana, Rayssa, e Yasmin.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

LOGÍSTICA DE TRANSPORTE DE CARGA PROJETO: ESTUDO SOBRE OPERAÇÕES DE VAGÕES DE TREM NO PORTO DE SANTOS

Logística de Transporte de Carga Projeto: Estudo Sobre Operações de Vagões de Trem no Porto de Santos

TCC elaborado por:
Madalena Eskelsen Manzanete

Orientador:
Prof. MSc Thames Richard da Silva

Santos - SP

2011

  

A área de logística e transporte vem crescendo de forma significativa desde a década de 1990, o que requer maior atenção, especialmente no tocante a gestão e competências nas atividades de logística e transportes.

Conceito de Logística

A logística de uma empresa é conceituada como todo o esforço integrado com o intuito de criar valor a partir do menor custo total possível e existe para satisfazer às necessidades do cliente, facilitando as operações relevantes de produção e marketing. No âmbito estratégico, os profissionais de logística procuram alcançar qualidade pré-definida de serviço ao cliente por meio de um esforço operacional que agreguem valor à empresa, por meio de diferenciais competitivos na prestação de serviços de logística.

- Logística de Transportes

A logística de transportes possui seu conceito atrelado ao transporte e entrega de produtos no prazo estabelecido entre empresa/cliente, mantendo a integridade e qualidade do produto. Sendo o transporte uma das principais funções logísticas, em parte por  representar a maior porcentagem dos custos logísticos para as empresas e de outro lado de garantir a distribuição do produto na cadeia de suprimento, a escolha do modal influencia neste aspecto.

- Sustentabilidade

A expressão “desenvolvimento sustentável” foi criada no Relatório Brundtland, também denominado “Nosso Futuro Comum”. Tal definição deve-se a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, com a finalidade de criar harmonia entre o desenvolvimento social e econômico e a preservação do meio ambiente.

O conceito de desenvolvimento sustentável é satisfazer as necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades.

- Transporte de Cargas

O transporte de cargas desempenha um papel fundamental em qualquer economia organizada e, como não poderia deixar de ser, também no Brasil. O transporte viabiliza a movimentação de materiais para as plantas industriais e de produtos acabados para os consumidores. Estima-se que no ano de 2000 os gastos com transporte de cargas no Brasil tenham atingido a cifra de R$90 bilhões, correspondente a 10% do PIB nacional. Estes são números relativamente elevados, principalmente se comparados com os Estados Unidos, onde as despesas com transporte de cargas correspondem a 6% do PIB.

Como consequência do processo de privatização, iniciado em 1995, grande parte do sistema brasileiro de transportes encontra-se hoje nas mãos da iniciativa privada.

- Transporte Ferroviário

Desde tempos remotos, no fim do século XIX, as ferrovias eram utilizadas como alternativa ao transporte hidroviários, sendo que contribuíram para o desenvolvimento econômico de diversas regiões, como modo de transporte único para alcançar locais que o transporte hidroviário não tinha possibilidade, devido a barreiras de montanhas, além de oferecer velocidade e segurança maiores, influenciando assim em expansão regional e crescimento para os países.

Embora sua evolução tenha sido ultrapassada pelo modal rodoviário, entende-se que o setor ferroviário tem sido uma forma ainda promissora de transporte em relação à ecoeficiência, por ser o menos poluente e, portanto, influenciar em menor proporção para as alterações climáticas.

É também uma consequência da crescente internacionalização dos caminhos de ferro, que melhor respondem às exigências dos fluxos de tráfego.

As operações de transporte tornam-se integradas a logística para serem mais competitivas perante da internacionalização da produção e do consumo ditados pela globalização da economia. Para isto, formou-se uma rede integrada de fornecedores, indústrias, distribuidores e empresas de transporte, a fim de melhorar a qualidade dos serviços, na tentativa de manter o fluxo global de mercadorias.

Considera-se que o transporte é uma das atividades chave da logística para o aumento de competitividade, uma vez que este realiza a distribuição do produto e, portanto, apresentam os diversos tipos de modais: rodoviário, ferroviário, marítimo, aéreo e dutoviário.

- Carga Indivisível


De acordo com a Secretaria de Transportes (2011): “Carga Indivisível é a carga constituída por uma única peça, máquina, equipamento ou conjunto estrutural, ou ainda parte pré-montada destes elementos”.

A carga indivisível é representada por uma única peça estrutural ou conjunto de peças fixadas por rebitagem, solda ou qualquer outro processo, com a finalidade de ser utilizada como peça acabada ou parte integrante de um conjunto de montagem, máquinas ou equipamentos, que pela sua complexidade possa somente ser montada em instalações apropriadas.

Os transportes de cargas indivisíveis precisam de regras especiais, pois podem causar problemas de segurança e fluidez ao sistema viário quando da sua circulação em horário e local impróprios. Um planejamento específico deste tipo de carga contemplando os principais problemas que podem ocorrer. Por este motivo, a legislação foi analisada nos âmbitos federal, estadual e municipal, após o que foi estabelecida uma portaria no município de São Paulo, pelo DSV (Departamento de Operação do Sistema Viário), abrangendo todo o sistema operacional.


Grupo Albatroz



Anna, Christopher, Danilo, Diego, Nyckolas e Paloma

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

LOGÍSTICA DE TRANSPORTE DE CARGA


Logística de Transporte de Carga
Projeto: Estudo Sobre Operações de Pás Eólicas no Porto de Santos

Tatiana Ferreira dos Santos
 Orientador: Prof. MSc Thames Richard da Silva
2011



             Fontes de energia alternativas estão em alta, seus benefícios são inúmeros, mas em especial o desenvolvimento sustentável. Veremos a energia eólica, que vem crescendo no Brasil, mais precisamente sendo implantada no nordeste brasileiro.

        São fabricadas no Brasil, na cidade de Sorocaba e exportadas principalmente para Houston (EUA), Costa Rica e índia. Como Sorocaba se encontra mais próximo a Santos, seu transporte é feito pela estrada e quando chega na descida para Santos deve ser agendada, pois existe a limitação de apenas 12 carretas, cada uma contento uma pá eólica.

        A estrada é fechada, o trânsito interrompido e o transporte deverá ser efetuado entre às 00:00 e 5:00 horas. Ao chegar a Santos as pás seguem para o porto onde são embarcadas no navio para o transporte.



   A logística do transporte das pás eólicas é predominantemente rodoviário e marítimo, sendo que requer muito cuidado para que não haja danos a carga. As pás são consideradas cargas especiais e indivisíveis, sua locomoção depende de caminhões especiais. Devem ser transportadas mediante a AET, pois podem atravancar o trânsito, interferindo no trânsito das cidades. Por isso o transporte das mesmas deve ser sempre efetuado em horários alternativos.

      A operação do transporte dessas pás é registrada pelo documento denominado “Discharge Notes”, que constitui o documento do navio no ato do embarque da carga e para a descarga, assim deverão seguir instruções específicas, considerando as condições locais e portuárias.


          A logística para o transporte de cargas indivisíveis precisa integrar todos os elementos que envolvem o transporte de uma carga específica controlar o tempo e o custo, e a preocupação maior com segurança e qualidade da carga a ser entregue.

      O transporte para a adoção de fontes renováveis ficou muito limitado ao rodoviário, sendo que não é considerado o modal mais eficaz nem tanto o mais ecoeficiente. De outro lado, o estudo de vagões mostra que uma operação pode viabilizar ou limitar a capacidade de evolução do país a partir de suas operações logísticas.

      Assim, pode se repensar o transporte deste tipo de carga sendo adotada uma operação multimodal, viabilizando o equipamento adequado conforme as exigências locais e seu planejamento.

   O trabalho apresentado elenca algumas informações importantes para àqueles que pretendem entender mais sobre a logística do transporte destes materiais, ou mesmo somente para conhecimento por curiosidade.  As pás realmente intrigam pelo seu tamanho, e pelo trabalho realizado até que cheguem ao porto de Santos. Recomendamos sua leitura, o trabalho pode ser encontrado na biblioteca da FATEC Rubens Lara – Baixada Santista.

Grupo Águia
Ariane, Felipe Lopes, Lucas, Pricila, Vinicius Costa, Vinicius Dalcheco



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

INFRAESTRUTURA PARA OS CRUZEIROS MARÍTIMOS


Infraestrutura para os Cruzeiros Marítimos
Concais Volume 4


Márcio Alves Asenjo




Orientador: Professor MSc. Álvaro Camargo Prado


2009

                

       O que começou como forma de migração em períodos de guerras de dificuldades através dos Transatlânticos veio a se tornar uma forma muito rentável nos dias de hoje por meio dos Cruzeiros.

       Cidades Portuárias viram nesse mercado uma grande oportunidade de se tornarem pólos turísticos se adequando as leis e infra-estruturas exigidas pelo mercado.

       O setor ainda necessita de uma grande melhoria principalmente na infra-estrutura, os terminais portuários do País ainda não estão preparados para a demanda crescente do setor.

       A grande exigência na parte de Logística seja nas operações internas, embarque e desembarque de passageiros, infra-estrutura nos terminais, suprimentos, transportes, armazenagem, carga e descarga, são os grandes desafios do mercado Brasileiro que ainda sofre com a falta de pessoal treinado, falta de infra-estrutura nos portos e arredores que ainda dividem espaço com os terminais de carga e descarga causando transtorno e congestionamento no setor de embarque e desembarque.

 
Porto de Santos 


             

       Famoso pela sua movimentação de cargas o Porto de Santos recebe desde o grande período de migração os Transatlânticos vem tentando se atualizar desde então, a partir de 1998 o porto recebeu um terminal só de passageiros e começou a fazer parte do Mercado de Cruzeiros tendo como primeiro Navio atracado o Costa Marina.

       Desde então o terminal vem recebendo investimentos para melhor se adequar as necessidades dos passageiros, os investimentos em infraestrutura no período de 1998 à 2010 chega a casa dos 43 milhões.

 
       Após esses investimentos o porto de Santos tornou-se o maior e mais moderno terminal de passageiros da America Latina, preparado para receber os turistas de todo o mundo.
  

 
Infra Estrutura do Terminal


                               

       O Terminal de Passageiros conta salas climatizadas, lojas de conveniência, lanchonetes, bancos 24hroas, amplos salões de embarque e desembarque, salão de chek-in com capacidade de atender mais de 6 navios ao mesmo tempo, estacionamento, ambulatório com UTI entre outros.

       Com capacidade para atender mais de 35 mil pessoas diariamente o que significa em média 9 navios por dia, necessita de uma grande operação para embarque e desembarque de passageiros e movimentação de bagagens.



Transito

       Situado em um local de carga e descarga o entorno do terminal de passageiros é o grande problema que acaba causando congestionamento na atracação dos navios. Por melhor que seja a infra-estrutura interna, a parte externa sofre com a grande movimentação de carga e descarga do maior porto do País, o engarrafamento causado por caminhões de carga, carros e vans de passageiros acaba causando problemas e atrasos no embarque e desembarque de passageiros dos Cruzeiros.
 

O Mercado
 
                                

       O mercado Brasileiro de turismo ainda é muito pequeno e pouco explorado, porem vem crescendo a cada dia gerando empregos diretos e indiretos movimentando a economia. Ainda existem muitos problemas, as cidades que recebem os Cruzeiros estão aprendendo que não basta ter o porto é necessário ter um planejamento urbano que cative com fácil locomoção e alternativas de laser para os passageiros.
 

                    

Grupo Tatu
 

Integrantes
Andre Acsonov / Eduardo Nardi


sábado, 15 de setembro de 2012

INFRAESTRUTURA PARA OS CRUZEIROS MARÍTIMOS Revitalização das Áreas Portuárias Vol. 03

 Infraestrutura para os Cruzeiros Marítimos 
Revitalização das Áreas Portuárias Vol. 03

Karla Krysthyne Nachtajler Amado
Orientador: Prof. MSc. Álvaro Camargo Prado
2009

     O segmento de cruzeiros marítimos no Brasil cresceu e cresce a cada temporada e apesar da participação América do Sul no cenário mundial ainda ser bastante pequena, o Brasil possui um grande potencial para se tornar um dos maiores mercados neste segmento, nosso país possui um litoral com mais de 7 mil quilômetros e um clima muito favorável ao turismo marítimo.
                          Cruzeiro Turístico na costa brasileira
     
     No ano de 2007, o turismo brasileiro teve um peso de 2,2% no Produto Interno Bruto (PIB) (ABREMAR, 2009). Contudo, estes números poderiam ser maiores.

     Segundo a ABREMAR, o Brasil usa apenas 2% de sua força de trabalho na atividade turística, enquanto a França, por exemplo, emprega 25%. Em outras palavras, quando chegarmos próximos a essa meta, o setor será o maior empregador nacional.

                                                       Tabela 1 – Resumo dos impactos econômicos da


                                               Atividade dos cruzeiros marítimos no Brasil 2005/2006  

Fonte: Revista Turismo em Números

     Como podemos observar na tabela acima, na temporada 2005/2006 os cruzeiros marítimos geraram, direta e indiretamente R$ 245,6 milhões de renda e mais de 14 mil empregos.

     Entretanto, ainda existem muitos problemas a serem sanados quando falamos de infraestrutura portuária e receptiva. Alguns portos não oferecem berços de atracação suficientes e viáveis, e as instalações para turistas são precárias causando possíveis transtornos aos passageiros e inviabilizando as escalas nestas cidades. Consequentemente, estes fatores acabam impedindo o enriquecimento da região como destino turístico. Como proposta para solucionar os problemas existentes nas precárias estruturas dos terminais para passageiros são necessários projetos de revitalização portuária.

     A revitalização consiste em ligar os aspectos históricos e culturais às novas atividades, utilizando práticas que desenvolvam áreas sem ocupação ou menos utilizadas.  
     Nos sistemas de relacionamento porto-cidade, os portos ganham novo papel na logística dos transportes, levando a uma crescente interdependência: o porto torna-se parte do sistema de conexões e fluxos interdependentes com o espaço urbano da região, deixando de ser uma unidade autônoma. (SANTANA, 2003).

     Os espaços entre zonas portuárias e zonas urbanas deixaram de ser conflitantes, passando a serem partes integrantes de uma cadeia logística. Um bom funcionamento portuário é diretamente proporcionado a bons aspectos econômicos e sociais para a população, assim como uma boa infraestrutura urbanística influencia diretamente em um bom desenvolvimento portuário.

    Segundo Santana (2003, pág. 225) “As experiências internacionais e seus processos subjacentes tornaram-se referências fundamentais dos novos projetos em desenvolvimento em todos os continentes”. Modelos de revitalização portuária em portos europeus e norte-americanos são usados como paradigmas de gestão em outros cenários portuários, como no Brasil.
                                                                            Porto De Baltmore(EUA).

     O Inner Harbor, em Baltimore (EUA), foi reformado há mais de 50 anos. A partir dele, outros países seguiram o projeto de aproveitar o espaço da área portuária.
     
     Podemos ver então que por meio de uma gestão portuária regulamentada, com infraestrutura logística e de transportes integrados, unidos por projetos e empreendimentos planejados e viabilizados socioeconomicamente, torna-se solucionada a problemática da barreira de crescimento dos navios de cruzeiros.

Este conteúdo também nos permite concluir que a relação porto e cidade deve ser interligada pelos fatores logísticos externos aos terminais de passageiros.



Grupo Jaguar

Integrantes:
Felipe Barbosa, Felippe Leoni, Georgiane, Guilherme Mendes, Guilherme Pelegrino, Ivens.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Infra- Estrutura Portuária Para os Cruzeiros Marítimos - Logística aplicada ao turismo Vol. 02


Infra- Estrutura Portuária Para os Cruzeiros Marítimos -
Logística aplicada ao turismo Vol. 02

TCC elaborado por:
WAGNER DE SOUZA SILVA
Orientador Professor Msc. Álvaro Camargo Prado
2009

Com o aumento do número de cruzeiros marítimos, fica clara a falta de infra-estrutura nos portos do Brasil, causando entrave no setor. A precariedade das estruturas dos terminais de passageiros, o conflito entre movimentação de cargas e pessoas, o intenso movimento de navios, causando congestionamentos e demora na atracação, são fatos que geram a necessidade de um melhor estudo logístico e na formação de profissionais qualificados para tal demanda. O terminal de passageiros do porto de Santos é considerado o melhor da América do Sul.

                                              Terminal Passageiro de Santos.

Com a lei de modernização dos portos, que liberou a cabotagem no Brasil, permitiu que as cidades portuárias atraíssem esse tipo de lazer. Com os congestionamentos nas estradas e aeroportos, o câmbio favorável, e por ter sido pouco afetado pelas crises internacionais, os cruzeiros marítimos se mostram um grande atrativo pela facilidade de locomoção entre os pontos turísticos e os serviços de hotelaria, gastronomia e lazer, todos luxuosos que são oferecidos, muitas vezes mais em conta, motivo pelo qual, a cada temporada o número de passageiros vem aumentando.

O grande desafio é adequar às instalações portuárias a realidade do aumento do movimento de passageiros que cresce a cada ano na cidade de Santos. A integração de órgãos federais, estaduais, e municipais se faz necessário. Os navios são como pequenas cidades e a logística é fundamental, sendo aplicado em todas as fases desse processo, desde o embarque das bagagens, o transporte dos passageiros até os navios bem como na rede de abastecimento de água, mantimentos e demais insumos que serão utilizados no cruzeiro.

Os navios de passageiros ainda encontram entraves nos portos, como leito raso nos canais, que comprometem a atracação e a utilização por embarcações maiores e mais modernas, a ausência de terminais de atracação voltados exclusivamente para passageiros e que atendam a sua demanda, assim como uma lei específica para o setor.

No terminal de Santos, os passageiros transitam pelos terminais de bagagens desorganizados, junto a fornecedores e suas cargas, além de percorrerem grandes distâncias, filas enormes e espera acima do aceitável.

Com a vinda de navios maiores e com capacidade maior de passageiros, e maior número de escalas fica evidente a necessidade de uma estrutura urbana que possa atender melhor essa movimentação, eliminando gargalos e aborrecimentos aos usuários. Setores públicos e privados deverão se preocupar em fornecer acesso fácil ao terminal, tanto para passageiro tanto para carga, transporte fácil aos turistas (transporte turístico atrativo) para conhecer os pontos turísticos da região, bem como ao comércio local.

As dificuldades do setor de abastecimentos dos navios ainda são grandes, segundo o setor existe a necessidade da instalação de estoques alfandegados, medida que facilitaria a venda de mercadorias estrangeiras. Há também a necessidade de melhorar os acessos e condições de trabalho das inúmeras empresas prestadoras de serviços como reparos, limpeza, dedetização, ferramentas, equipamentos de proteção pessoal, remédios, produtos de higiene, fornecimento de combustível e de água potável, que através de um grande esquema logístico garante o funcionamento do cruzeiro marítimo. Os produtos são divididos em secos, refrigerados e congelados e o embarque dessas mercadorias deve ser rápido, em container e entregues no armazém do navio.

No ano de 2007, o turismo brasileiro contou com 352 mil empresas, movimentou 53 segmentos da economia, gerou dois milhões de empregos diretos e 5,4 milhões de empregos indiretos, com um peso de 2,2% no Produto Interno Bruto (PIB). (ABREMAR, 2009). 

Valor dos impostos, taxas e encargos gerados pela atividade dos cruzeiros marítimos no Brasil na temporada 2005/2006
 Fonte: Revista Turismo em Números

O Impacto dos Cruzeiros Marítimos De Cabotagem No Brasil – Movimento Econômico 2004 a 2008
Fonte: ABREMAR

Os cruzeiros marítimos já representaram um dos principais serviços vendidos no país, pois é fruto de um transporte amplamente consumido em décadas passadas, porém, com outro enfoque, e por um grande mercado potencial nacional e internacional.

GRUPO FALCÃO
Arthur Naka, Felipe Dias, Gislâine Assunção, Márcio Pereira, Oswaldo Chaves e Sarah Borges