A bicicleta como meio de transporte – Vol. 3
TCC Elaborado por: Adelso dos Prazeres Russi
Orientador: Prof. Dr. Eric Amaral Ferreira
Ano: 2009
Com o intuito de expor a bicicleta como um meio de transporte
vantajoso dentro do contexto da mobilidade urbana, o estudante da FATEC Rubens
Lara, Adelso dos Prazeres Russi, mostra, através de seu tcc, as
características, recomendações de conforto, segurança e aspectos de
infra-estrutura da bicicleta, bem como exemplos de cidades que são referências
no transporte ciclístico urbano, além de realizar uma avaliação sobre as
condições ciclísticas da Baixada Santista.
Por ser um meio de transporte energeticamente eficiente, econômico e
não-poluente, além de ser uma forma saudável e prazerosa de deslocamento,
busca-se uma maior abrangência da mobilidade urbana sustentável, porém, durante
o processo de urbanização das cidades, a falta de planejamento fez com que os
meios de transporte não motorizados não tenham espaço para a livre circulação.
A Política de Mobilidade:
Com a criação do Ministério das Cidades em 2003, houve o
reconhecimento de que era necessário tratar e propiciar os deslocamentos
urbanos de forma consensual e participativa. A política do Ministério é o
reflexo de resoluções e de planos oriundos dos encontros internacionais sobre
meio ambiente e desenvolvimento sustentável, como as Conferências do Rio 92 e
Johanesburgo. O Governo Federal começou a participar no planejamento da
mobilidade urbana somente após a formulação
da política para a construção
de cidades sustentáveis, que
abrange inclusão social, redução da poluição atmosférica e melhoria da saúde da
população. O foco na democratização do espaço último
inclui o acesso democrático à cidade e a valorização dos deslocamentos de
ciclistas.
Mobilidade e Consumo de Energia:
As
questões relativas ao consumo de energia vêm sido debatidas continuamente,
especificamente dentro da Agenda 21, onde
foram definidos objetivos para a promoção
do desenvolvimento urbano sustentável através de utilização de energias
alternativas e renováveis, redução dos níveis de emissão de poluição
atmosférica e sonora. O setor
de transportes é responsável por mais da metade do consumo mundial de petróleo e de, aproximadamente 1/3 do total
da energia comercializada no mundo. Ao invés de
proporcionar mais liberdade de movimento, o uso constante do automóvel nos
centros metropolitanos está sendo responsável por grandes congestionamentos, o
que causa custos enormes para muitos países, mostrando, mais uma vez, os
benefícios do uso da bicicleta como ferramenta de locomoção.
A Região Metropolitana da Baixada Santista:
Composta por nove municípios, sua economia está centrada nas
atividades industriais, portuárias e turismo. Com isso, surgem os inevitáveis
problemas de circulação e utilização do sistema viário e, assim os conflitos
entre veículos motorizados e os pedestres ou ciclistas. A Região
conta, atualmente, com uma malha cicloviária de lazer e
serviços ligando parte das cidades e o uso
da bicicleta como meio de transporte da população residente tem aumentado em
função do custo de locomoção por ônibus e da abrangência limitada das linhas
urbanas regulares. A extensão total de ciclo faixas e ciclovias existentes são
de 143,11 km em toda a Baixada e considerando que Praia Grande concentra 52,50
km, os demais municípios têm em média pouco mais de 11 km.
De acordo com Adelso, seu trabalho não pode ser considerado como um
conjunto de soluções prontas, mas sim como sugestões e propostas de melhorias referentes
ao transporte cicloviário urbano. Conclui-se através da leitura de seu TCC que o
transporte cicloviário urbano pode realmente ocorrer de forma mais harmoniosa
com os demais modos de transporte, e que não é incompatível com o transporte
motorizado.
Grupo Cachorro
Integrantes:Lohrana, Yasmin, Eduardo Lucio, Juliana, Rayssa, Bruno
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