Transporte a Granel no Modal Ferroviário
Estudo de Caso
Simulação de Descarga de Milho no Porto de Santos
Autor: Raphael Gonçalves Simões
O trabalho julga identificar os pontos de maior lentidão no sistema de descarga do milho, além de, considerar que a simulação previamente realizada, serve como alternativa para tomada de decisão do processo logístico.
O autor acompanhou a rotina portuária de determinado terminal, ou seja, pôde construir suas afirmações com maior propriedade. Os capítulos são introdutórios, não são extensos, os subtítulos contém maior volume de informações e detalhes específicos dos tipos de vagões para o transporte da carga, a relação entre teoria das filas e o processo de chegada do produto e a simulação proposta no título do trabalho.
Existem mais de duzentos tipos de milho, boa parte do seu plantio e cultivo, localiza-se na região central do Brasil. De estimado valor econômico, o milho em grão tem boa representatividade no consumo humano. In natura, 80% do produto é utilizado no país, na alimentação animal, industrializado, é possível fabricar de artigos artesanais até biocombustível. Ainda no contexto econômico, o Conselho Monetário Nacional, oferece linha de crédito específica para o plantio e cultivo do grão. A produção dependerá sumariamente dos planos táticos referente a época de recebimento da semente, área de conservação até o plantio e o tipo de grão. Até junho do ano corrente, o Brasil era o terceiro maior produtor de milho no mundo, atrás de Estados Unidos e China, respectivamente. Com tantos atributos econômicos, o grão é considerado uma commoditie, por atender a produção em larga escala, armazenagem temporária, sem afetar a qualidade do produto e o comércio do grão independente de processos industriais.
No entanto, a colheita não é feliz como o enredo promete. Entraves infraestruturais do transporte até os terminais onde a descarga é feita, interferem negativamente no pleno aproveitamento dos períodos conhecidos como safra e safrinha.
Em Santos, problemas além dos mencionados no artigo supracitado, são a umidade e a falta de vagões como opção modal. Além da má conservação dos mesmos, os poucos que ainda circulam para transporte do milho, vez por outra, têm suas paredes batidas com tocos de madeira, na tentativa de desgrudar o produto, que pode ficar alojado no interior do contêiner, em função do clima da região. O serviço, arcaico, leva muito tempo para ser finalizado, o que dificulta maiores investimentos na região.
A simulação que o autor realizou para otimizar e dar agilidade á descarga do milho, propõe aquisição de nova locomotiva, maior quantidade transportada do grão e despejo do mesmo na moega. O que dificulta a simulação feita pelo autor, tornar-se uma realidade?
Até a próxima postagem.
Integrantes:
Felipe Barbosa, Felippe Leoni, Georgiane, Guilherme Mendes, Guilherme Pelegrino, Ivens
Ficou muito bacana a critica feita sobre meu trabalho! parabéns pela iniciativa do blog!
ResponderExcluir