domingo, 15 de abril de 2012

Energia Renovável, transporte e armazenagem de pás eólicas.

Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado em dezembro de 2011, na Fatec Rubens Lara por 
Clayton de Gouveia Loiro Rossi, 
Raphael Gomes Beda e 
Willian Silva Tadayeski
Com Orientação do Professor Msc. Álvaro Camargo Prado.

Energia Renovável, transporte e armazenagem de pás eólicas.

Com a falta previsível de combustíveis fósseis no mundo, a necessidade de se encontrar novas fontes de energias limpas e autossustentáveis, levou o ser humano a procurar soluções para resolver este problema ambiental. Umas das descobertas foi energia eólica, que através de turbinas eólicas e suas pás transformam a força dos ventos inicialmente em energia cinética e por fim com a ajuda de um gerador, transforma em energia elétrica.

O Brasil já se aquece nesse mercado de energia eólica, tanto que em Sorocaba no interior de São Paulo, na cidade de Sorocaba, está localizado o principal polo de produção de geradores e pás para energia eólica no país. E para se movimentar e exportar esse tipo de carga é necessário um grande esquema de Transporte e Armazenagem, pois uma pá eólica possuiu 48,7 metros em embalagem única e 37 metros em embalagem dupla sendo necessário um lugar especial para armazená-la e um grande veículo para transportá-la, e é nessa hora que a logística é extremamente necessária.

A Logística interna dessas peças fabricadas em Sorocaba é resumida em passos simples . O primeiro passo acontece após a fabricação de uma pá eólica que é movimentada inicialmente por pontes rolantes até a área de acabamento de industrial. Depois a pá eólica é movida por veículos extensivos até uma área para realização da pesagem e balanceamento, e nessa área é instalados para-raios para evitar danos a pá durante seu processo de produção. A logística é envolvida constantemente nessa fase inicial, tanto que são utilizados equipamentos especiais como guindastes, pórticos, pontes e empilhadeiras de grande porte.

Para o trajeto da zona industrial de Sorocaba até o porto de Santos, a fabricante terceiriza a operação por meio de transportadoras de cargas especiais, a transportadora solicita a CBT ( Código Brasileiro de Trânsito ) licenças para trafegar nas rodovias sem ter problemas com as concessionárias, além de escolta, sinalização adequada e etc, esta tarefa exige paciência e tranquilidade.
                
Esse tipo de trabalho é muito cuidadoso e arriscado, qualquer alteração ou item desacordado pode prejudicar o fabricante em um valor de perda inestimável devido a prazos e desembaraços aduaneiros, podem implicar ao fabricante perdas e quebras de lote e contratos milionários.

Chegando ao porto de Santos, a carga é armazenada em terminais especializados para movimentar esse tipo de carga, pois além de se tratar de uma carga muito frágil, é muito difícil encontrar espaço para se armazenar este produto. Apesar dos entraves logísticos encontrados no porto de Santos, a facilidade e o fluxo de saída no porto para despachar esta carga para o exterior é muito grande, pelo fato do destino ser a Ásia, Europa e América do Norte.

Os autores chegaram a conclusão de que a exportação das pás esbarram quase por inteiro na baixa infraestrutura logística do Brasil, pois o porto de Santos tem uma estrutura antiquada e despreparada para receber este tipo de carga e necessita de muitos melhoramentos para que não haja nenhum entrave na parte final do desembaraço.

Fonte: Energia renovável transporte e armazenagem de Pás Eólicas
Clayton de Gouveia Loiro Rossi
Raphael Gomes Beda
Willian Silva Tadayeski
TCC apresentado em dezembro de 2011

Grupo Panda

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