quinta-feira, 5 de abril de 2012

Transporte Sustentável

Logística verde no Porto de Santos
Danilo Moreira dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Mário Nogueira Neto

Coorientador: Prof. MSc. Álvaro Camargo Prado

Dezembro 2011


Adaptar para Sobreviver

Investir em soluções para o enfrentamento das mudanças climáticas não é apenas uma questão de reputação, mas de efetiva melhoria nos negócios. Esse é o monte apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em uma série de propostas demonstrando benefícios de uma produção sustentável - e possíveis prejuízos para quem não se mobilizar nesse sentido.
A convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) organizou cem casos de empresas - modelo. A fabrica de roupas Levi's, por exemplo, desenvolveu uma maneira de reduzir o consumo de água na produção de calças jeans, enquanto a Nestlé investe em plantio sustentável - pois a produção de cacau e café, por exemplo, pode ser afetada devido à seca em determinados países.
Ações brasileiras das empresas Allianz Seguros, Basf, HSBS e Riverside também ganharam destaque no relatório. No caso da indústria química, projetos tecnológicos para evitar erosões e deslizamentos e o desenvolvimento de plantas mais resistentes às chuvas e estiagem foram exemplo de iniciativas para adaptação às mudanças climáticas.
Agora a ONU pretende trabalhar na divulgação dos casos para alcançar o maior número possível de novas empresas, etapa para a qual será auxiliada por centros regionais e associações de negócios.

De olho nas mudanças o porto de Santos vem buscando soluções práticas para investir em ações sustentáveis. A grande mudança esperada diz respeito a frota de caminhões que circulam na região portuária. Segundo a Associação Brasileira dos Municípios Portuários (ABMP) Santos tem cerca de 1.300 caminhões circulando com idade média de 30 anos de utilização, o que representa 90% da frota e contribui com cerca de 91% das emissões de gases do efeito estufa. Visando a renovação dessa frota existe um projeto em discussão chamado de o RenovAr, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) que busca melhoria nos veículos utilizados, a fim de reduzir a emissão média de CO2 causada por eles.
Porém as empresas do porto têm agido para melhorar os impactos ambientais de seus negócios, dentre elas podemos destacar a Santos Brasil Participações S/A que vem realizando um trabalho pioneiro na redução de emissão de CO2, comparando dados de 2009 e 2010 verificou-se uma redução de 46% de emissões provenientes das movimentações no pátio, essa redução foi possível após medidas para o aumento do uso de RTG’s (guindastes de pórtico montado sobre pneus) e a diminuição do uso das reach stackers (empilhadeiras de containeres) que tem o consumo de combustível de até 4 vezes maior que o dos RTG’s.
Além dessas mudanças o porto também realiza avaliações sobre tratamento de efluentes, tanto domésticos como de movimentação de mercadorias, tratamento de água, abastecimento de navios e, ainda, como é feito o gerenciamento de resíduos. A maior dificuldade é abranger o conjunto de atividades dentro do porto por isso a Codesp também realizará análise da situação ambiental, e os impactos provocados pelas atividades dos terminais dentro do porto. A mesma coisa será feita no âmbito das embarcações, dos caminhões e dos vagões. A área ambiental é nova, foi criada em 1999. Mas, nesses trezes anos o porto de santos vem fazendo a sua parte, exemplos são as ações ambientais já implantadas como o gerenciamento de resíduos, que inclui a destinação adequada desde pneus até produtos perigosos.
Seguindo esses passos o Porto de Santos tem tudo para ser uma das referências

nacionais em sustentabilidade.


GRUPO LOBO
FonteTCC Transporte Sustentá­vel 
Danilo Moreira dos Santos 

TCC apresentado à Fatec Rubens Lara em dezembro/2011.
Disponível na Biblioteca da Instituição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Já comentou?