domingo, 17 de junho de 2012


Aspectos Logísticos do Transplante de Órgãos no Brasil
       
       Aluna: LUANA OLIVA ARAUJO

       Orientador: Prof. Dr. Mario de Souza Nogueira Neto
     
       Coorientador: Profª Gisele Esteves Prado
  
       Ano: 2011

 
      O transplante de órgãos é uma ideia que ocupa a mente humana a muitos séculos, na década de 50 ocorreu o primeiro transplante de rins realizado por Joseph Murrov entre um casal de irmãos gêmeos, porém, notou-se que o processo apresentava grandes riscos referentes a rejeição dos órgãos e então, através de estudos o processo do transplante foi  sofrendo evoluções, sendo uma das principais a descoberta dos medicamentos imunossupressores em 1960 que diminuíam a redução desses riscos. Esse processo surgiu com a necessidade de se encontrar uma terapêutica emergencial para o prolongamento da vida de pacientes com enfermidades em estágio terminal. No Brasil, o transplante de órgãos apresenta consideráveis contradições, pois, para determinados órgãos ele atende satisfatoriamente a demanda de pacientes que necessitam e já para outros, há grandes filas de espera, onde grande parte dos enfermos morre no aguarde de doações. A questão do processo do transporte de órgãos barra em questões técnicas e operacionais que acabam por gerar gargalos que impedem os resultados desejados e por esse motivo é necessário o gerenciamento adequado de todo sistema, a utilização da logística como ferramenta estratégica para aumentar a efetivação dos transplantes no país. Um outro aspecto de relevância abordado nessa pesquisa foi a questão da legislação no Brasil, que passou a surgir a partir de 1960 e até 1997, por não haver efetivamente uma lei, tornava o processo limitado. Com a promulgação da Lei nº 9434 e do Decreto que regulamentou a Lei dos Transplantes nº 2268 criou-se o Sistema Nacional de Transplantes e só a partir daí que o processo sofreu modificações importantes para seu melhor funcionamento. Também foi abordada na pesquisa, a necessidade de haver uma maior conscientização da população em relação aos benefícios da doação através de divulgação e promoção mais eficaz e algumas alternativas que talvez sejam interessantes para a diminuição das listas de espera por alguns órgãos, como medidas chave relacionadas a investimentos em infraestrutura e capacitação de pessoal.







GRUPO COELHO


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