quarta-feira, 27 de junho de 2012

HUB PORT


HUB PORT
ALTERNATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO DE UM PORTO CONCENTRADOR DE CARGAS NO BRASIL – INTEGRAÇÃO PORTUÁRIA NORDESINA
VOLUME 3
ELABORADO POR SAMANTA ODILIA GONÇALVES REINERT
ANO:2011
ORIENTADOR: Professor Álvaro Camargo Prado

 No terceiro volume do estudo iremos abordar a viabilização de um Porto Concentrador de cargas (Hub Port) no Brasil, ao qual é um país que vem apresentando um grande crescimento no mercado internacional, em que o principal modal de transporte utilizado é o marítimo, por meio dos portos. Contudo este crescimento não está sendo suficiente para acompanhar outros países do mundo e chegará um tempo que não suportará a demanda do mercado, se não houver investimentos e reestruturação dos portos.
Por isso para minimizar os custos no processo de embarque e desembarque de cargas, muitos portos internacionais como Rotterdam na Europa e Shanghai na Ásia atuam como portos concentradores de cargas, ou seja, recebem navios porta-containers de última geração que possuem estrutura para transportar um maior número de containers, diminuindo o frete e exigindo uma estrutura portuária para poder comportar estes navios e suas cargas. Um porto concentrador é aquele porto escolhido estrategicamente para receber o maior volume de carga tanto de importação quanto de exportação, trazidas por navios de última geração, estas cargas embarcam em navios alimentadores de menor porte por cabotagem que são chamados de feeders.


Os portos do Brasil não chegam a níveis como os portos de Rotterdam e Shangay, pelo fato de manusear e de adquirir de pouca tecnologia ou investimento, são de baixa infraestrutura de pouco planejamento.


Os portos nordestinos possuem uma vantagem de poder ter esse planejamento, pois estão sendo construídos agora, localizam-se em pontos estratégicos da costa brasileira, facilitando o escoamento de cargas via modal marítimo para os Estados Unidos e Europa. Nos últimos anos aumentaram sua produtividade e ganharam destaque no cenário portuário brasileiro, porém os portos da região nordeste ainda carecem de investimentos de infraestrutura, para poder melhorar o potencial que estes portos possuem. Política Real no estudo feito pelo Banco do Nordeste (2011), quando se trata de transportes o nordeste brasileiro possuiu uma grande diferença quando comparado as regiões sudeste e sul do país, a malha de transporte nordestina equivale a apenas aproximadamente 50% e 42% das malhas do sudeste e sul respectivamente, sendo que apenas 11% das rodovias são pavimentadas, dificultando um pouco o escoamento da carga.

       Os portos de Pécem e Itaqui são os de maiores movimentação, e por isso estão a receber grandes investimentos do governo e de empresas privadas, que tem um retorno muito grande de quase 50% por isso. A previsão é muito otimista para o crescimento desses portos, por isso já é de grande necessidade que o país ajude na mão de obra, qualificando os cidadãos e ajudando com investimento essa questão que já se torna realidade.



Grupo Ornitorrinco




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