quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A BICILETA COMO MEIO DE TRANSPORTE - VOLUME 2

A Bicicleta Como Meio de Transporte – Volume 2

TCC Elaborado Por: Fernando Ribeiro Pinto

Orientador: Professor Dr. Eric Amaral Ferreira

Santos - SP

2009



A organização do sistema viário brasileiro tem mostrado certa deficiência pois tem priorizado o transporte motorizado, e deixando um pouco de lado os não motorizados, que é o caso das bicicletas que atuam diretamente na questão do desenvolvimento sustentável.

A bicicleta é um veículo criado no final do séc. XVIII, e teve grande importância no transporte das pessoas durante todo o século seguinte.

Após a Revolução Industrial, as bicicletas estavam sempre em evidência, no entanto isso mudou com a criação do automóvel no final do séc. XIX, a evolução das linhas de montagem , e a popularização ao final da Segunda Guerra Mundial, onde as bicicletas passaram a ser direcionadas às classes mais pobres.

Com isso, toda a organização e planejamento viário no Brasil passaram a ser direcionadas aos veículos automotores, o que ocasionou engarrafamentos, poluição, acidentes, entre outros problemas.

Ainda é pouco, mas já nota-se a preocupação tanto do Governo quando da população em relação ao uso das bicicletas, como meio de transporte sustentável.

Por ser um meio de transporte flexível e econômico, a bicicleta consegue competir em relação ao tempo com os meios de transportes motorizados atualmente, frente aos engarrafamentos.

Requer pouco espaço, e propicia velocidade no transporte em situações de congestionamento, como estamos vivenciando na Baixada.

Os benefícios do uso da bicicleta são tanto para os ciclistas que a utilizam, quanto para a população como um todo, pois não gera poluição nem gastos com combustíveis.

Deste modo, o incentivo à este meio de transporte, e não aos motorizados, pode resultar numa melhoria significativa na questão da qualidade de vida urbana.

Ciclovias: A ciclovia foi criada no intuito de organizar o espaço de circulação da bicicleta, e também preservar a segurança tanto do ciclista quando do usuário do veículo motorizado.

•  Ciclovias e ciclofaixas

- As ciclovias são espaços destinados somente à circulação de bicicletas, havendo a necessidade de separação entre as pistas de rolamento (ruas, avenidas), seja por nível ou blocos de concreto.

- As ciclofaixas são demarcações em uma pista, delimitadas por pinturas e/ou sinalizadores. E são sempre em sentido único, seguindo a direção da via.

Dois pontos abordados neste trabalho são a parte da drenagem superficial (no caso de ciclovias com condução junto às guias e sarjetas), e a iluminação, que tem papel importante na segurança do ciclista, tanto para se tornar visível aos motoristas, quanto para haver diminuição dos assaltos e latrocínios.

• Estacionamento
- Os paraciclos (estacionamento para bicicletas aberto, geralmente de curto período) proporcionam segurança e acabam incentivando ao uso da bicicleta, pois muitos usuários por não ter onde deixar sua bicicleta em local seguro, acabam por utilizar de meios motorizados para sua locomoção. 

- Os bicicletários (estacionamento para bicicletas fechado, geralmente de longo prazo e que podem ser públicos ou privados) também exercem o mesmo papel dos paraciclos, com o diferencial de conforto por serem cobertos, e oferecer segurança e integridade às bicicletas pelo modo em que são guardadas.


Um dos objetivos do plano cicloviário é a integração das bicicletas aos outros modais de transporte, como trens, metrô, ônibus. Isso facilitaria ao ciclista percorrer distâncias maiores e passar por locais de difícil acesso às bicicletas.

O uso das bicicletas é uma forte alternativa ao transporte, e de maneira sustentável. O que ainda falta é um incentivo maior ao uso da mesma, como acontece em alguns países da Europa por exemplo. Porém, nota-se que o uso da bicicleta tem crescido na Baixada Santista, principalmente pelo trânsito gerado pela ainda grande quantidade de transportes motores.

Grupo Albatroz


Anna, Christopher, Danilo, Diego, Nyckolas e Paloma

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