domingo, 2 de dezembro de 2012

O USO DA ÁGUA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: REÚSO E PARÂMETROS DE MEDICÃO


  O USO DA ÁGUA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: REÚSO E PARÂMETROS DE MEDICÃO Autor: ALEXANDRE COELHO DA SILVA D’AVILA Orientador: Professor Gisele Esteves Prado Co-Orientador: Professor MSc Álvaro Camargo Prado

 
 

O USO DA ÁGUA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS:

REÚSO E PARÂMETROS DE MEDICÃO

 

 

Autor: ALEXANDRE COELHO DA SILVA D’AVILA

 

Orientador: Professor Gisele Esteves Prado

Co-Orientador: Professor MSc Álvaro Camargo Prado

 


O trabalho apresentado mostra a importância da água para a humanidade influenciando e afetando diversos segmentos da sociedade tanto social, econômico, político e ambiental. Sem falar na saúde dos seres humanos e dos animais que dependem dela para sobreviver.

A água antes era vista como um recurso infinito assim como diversos outros recursos naturais como o petróleo e minérios, mas sabe-se hoje em dia que estes recursos são finitos e cedo ou tarde se esgotarão se não forem utilizados com sabedoria.

O planeta Terra possui mais da metade de sua superfície ocupada por água, mas a água disponível in natura para beber existe em quantidades muito menores na natureza. Assim, a crescente produção industrial e o crescimento da população não somente gera uma grande demanda por este recurso, mas também gera muitos efluentes que se não tratados e lançados na natureza causam danos que podem ser irreversíveis ou que levam muito tempo para remediar.

O objetivo deste trabalho é mostrar o cenário do uso da água e diversos parâmetros já criados para medir seu consumo e o impacto gerado o que influência na cadeia de suprimentos deste recurso finito e tão precioso para a vida humana.

O Brasil é um país com recursos hídricos em abundância, porém eles se concentram em regiões menos populosas e povoadas como a região Norte. Pelo gráfico abaixo, percebe-se que a região norte onde se concentra a floresta Amazônica é a região com quase 70% dos recursos hídricos totais do país, sendo que a região sudeste, a mais desenvolvida economicamente, somente perde para a região nordeste que é a mais escassa.

A água era importante desde a época do descobrimento do Brasil, onde instrumentos como o Monjolo, que servia para triturar grãos usando água, e a roda d’água que era usada em moinhos. Utilizado para socar milho, arroz, café e amendoim, o monjolo tem seu uso no país desde a época colonial podendo ser encontrado em algumas regiões com disponibilidade de quedas d’água, com boa incidência em São Paulo e Espírito Santo.

À medida que uma disponibilidade hídrica de uma região vai diminuindo em relação à demanda, a probabilidade de estresse ambiental e de conflitos entre diversos usuários aumenta. A alteração da relação entre disponibilidade hídrica e demanda ocorre por duas razões, uma por fenômenos naturais associados às condições climáticas de cada região e o crescimento da população pelo aumento da demanda ou da poluição.

Para começar a reduzir os conflitos pelo uso da água no Brasil, é necessário quebrar a ideia de que o Brasil é um país abundante em recursos hídricos e que a água é um recurso limitado que depende de processos naturais para sua purificação e que estes são lentos comparados à poluição e o consumo.

Para cada uso, a água deve apresentar características físicas, químicas e biológicas para garantir a segurança dos usuários e a qualidade do produto final o qual ela compõe. Muitas vezes, ela é utilizada para atender necessidades de duas ou mais categorias e este uso múltiplo da água pode muitas vezes gerar conflitos entre diversos segmentos da sociedade.

Para a geração de energia, a água é utilizada usando a energia cinética, potencial ou térmica acumulada para transformar em energia elétrica. Nas hidrelétricas, se utiliza a energia potencial e cinética da água para girar as turbinas que gerarão energia elétrica. A partir da energia térmica gera-se a energia mecânica ou elétrica. O aquecimento da água, feito por queima de combustíveis fósseis ou biomassa, gera vapor a alta pressão que movimenta turbinas, além disso, este vapor pode ser utilizado em processos industriais.

Sem sobra de dúvidas, a agricultura tem a maior demanda de todos os setores. Dados de 1996 mostram que o Brasil possui uma superfície cultivada de cerca de 55 milhões de hectares, não considerando as pastagens naturais. Com certeza estes dados mudaram, já que o crescimento do desmatamento se dá para a criação de pastos ou áreas cultiváveis.

Devido a importância da água para o desenvolvimento das atividades humanas, foi indispensável a criação de normas que disciplinassem a utilização dos recursos hídricos pelos diversos segmentos da sociedade, principalmente pelas indústrias, companhias de saneamento e produtores rurais. As normas ajudam a controlar e comandar a garantia dos padrões de qualidade para os recursos hídricos através de órgãos federais e estaduais. No Brasil, existem normas tanto na esfera federal como na estadual que estabelecem padrões para o lançamento de efluentes e classificam os recursos hídricos de todo o território nacional de acordo com as características físicas, químicas e biológicas e com o uso a que se destinam. Por influência da criação de uma lei em 1991 no estado de São Paulo, foi aprovada a política nacional de Gerenciamento dos Recursos hídricos, política federal que trata de procedimentos para implantação de sistemas integrados de gerenciamento dos recursos hídricos.
 
 
Grupo Onça
Integrantes: Adilson Vicente Antolin e Sergio Miranda
 

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