O USO DA
ÁGUA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: REÚSO E PARÂMETROS DE MEDICÃO Autor: ALEXANDRE COELHO DA
SILVA D’AVILA Orientador: Professor Gisele Esteves Prado
Co-Orientador: Professor MSc Álvaro Camargo Prado
O USO DA
ÁGUA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS:
REÚSO E
PARÂMETROS DE MEDICÃO
Autor:
ALEXANDRE COELHO DA SILVA D’AVILA
Orientador:
Professor Gisele Esteves Prado
Co-Orientador:
Professor MSc Álvaro Camargo Prado
O
trabalho apresentado mostra a importância da água para a humanidade
influenciando e afetando diversos segmentos da sociedade tanto social,
econômico, político e ambiental. Sem falar na saúde dos seres humanos e dos
animais que dependem dela para sobreviver.
A
água antes era vista como um recurso infinito assim como diversos outros
recursos naturais como o petróleo e minérios, mas sabe-se hoje em dia que estes
recursos são finitos e cedo ou tarde se esgotarão se não forem utilizados com
sabedoria.
O
planeta Terra possui mais da metade de sua superfície ocupada por água, mas a
água disponível in natura para beber existe em quantidades muito menores
na natureza. Assim, a crescente produção industrial e o crescimento da
população não somente gera uma grande demanda por este recurso, mas também gera
muitos efluentes que se não tratados e lançados na natureza causam danos que
podem ser irreversíveis ou que levam muito tempo para remediar.
O
objetivo deste trabalho é mostrar o cenário do uso da água e diversos
parâmetros já criados para medir seu consumo e o impacto gerado o que
influência na cadeia de suprimentos deste recurso finito e tão precioso para a
vida humana.
O
Brasil é um país com recursos hídricos em abundância, porém eles se concentram
em regiões menos populosas e povoadas como a região Norte. Pelo gráfico abaixo,
percebe-se que a região norte onde se concentra a floresta Amazônica é a região
com quase 70% dos recursos hídricos totais do país, sendo que a região sudeste,
a mais desenvolvida economicamente, somente perde para a região nordeste que é
a mais escassa.
A
água era importante desde a época do descobrimento do Brasil, onde instrumentos
como o Monjolo, que servia para triturar grãos usando água, e a roda d’água que
era usada em moinhos. Utilizado para socar milho, arroz, café e amendoim, o
monjolo tem seu uso no país desde a época colonial podendo ser encontrado em
algumas regiões com disponibilidade de quedas d’água, com boa incidência em São
Paulo e Espírito Santo.
À
medida que uma disponibilidade hídrica de uma região vai diminuindo em relação
à demanda, a probabilidade de estresse ambiental e de conflitos entre diversos
usuários aumenta. A alteração da relação entre disponibilidade hídrica e
demanda ocorre por duas razões, uma por fenômenos naturais associados às
condições climáticas de cada região e o crescimento da população pelo aumento
da demanda ou da poluição.
Para
começar a reduzir os conflitos pelo uso da água no Brasil, é necessário quebrar
a ideia de que o Brasil é um país abundante em recursos hídricos e que a água é
um recurso limitado que depende de processos naturais para sua purificação e
que estes são lentos comparados à poluição e o consumo.
Para
cada uso, a água deve apresentar características físicas, químicas e biológicas
para garantir a segurança dos usuários e a qualidade do produto final o qual
ela compõe. Muitas vezes, ela é utilizada para atender necessidades de duas ou
mais categorias e este uso múltiplo da água pode muitas vezes gerar conflitos
entre diversos segmentos da sociedade.
Para
a geração de energia, a água é utilizada usando a energia cinética, potencial
ou térmica acumulada para transformar em energia elétrica. Nas hidrelétricas,
se utiliza a energia potencial e cinética da água para girar as turbinas que
gerarão energia elétrica. A partir da energia térmica gera-se a energia
mecânica ou elétrica. O aquecimento da água, feito por queima de combustíveis
fósseis ou biomassa, gera vapor a alta pressão que movimenta turbinas, além
disso, este vapor pode ser utilizado em processos industriais.
Sem
sobra de dúvidas, a agricultura tem a maior demanda de todos os setores. Dados
de 1996 mostram que o Brasil possui uma superfície cultivada de cerca de 55
milhões de hectares, não considerando as pastagens naturais. Com certeza estes
dados mudaram, já que o crescimento do desmatamento se dá para a criação de
pastos ou áreas cultiváveis.
Devido
a importância da água para o desenvolvimento das atividades humanas, foi
indispensável a criação de normas que disciplinassem a utilização dos recursos
hídricos pelos diversos segmentos da sociedade, principalmente pelas
indústrias, companhias de saneamento e produtores rurais. As normas ajudam a
controlar e comandar a garantia dos padrões de qualidade para os recursos
hídricos através de órgãos federais e estaduais. No Brasil, existem normas
tanto na esfera federal como na estadual que estabelecem padrões para o
lançamento de efluentes e classificam os recursos hídricos de todo o território
nacional de acordo com as características físicas, químicas e biológicas e com
o uso a que se destinam. Por influência da criação de uma lei em 1991 no estado
de São Paulo, foi aprovada a política nacional de Gerenciamento dos Recursos
hídricos, política federal que trata de procedimentos para implantação de
sistemas integrados de gerenciamento dos recursos hídricos.
Grupo
Onça
Integrantes:
Adilson Vicente Antolin e Sergio Miranda
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