Autor:
RODRIGO THIMAR FORGACHI DA SILVA
Professor
Orientador: Professor Msc. Thames Richard Silva
O
gerenciamento das informações por intermédio de tecnologias direcionadas á
circulação de mercadorias e a devida estocagem, são aspectos fundamentais para
o bom desempenho empresarial e potencial competitivo, a absorção dos custos oscila
entre 10 a 40% das despesas logísticas. (POZO,2010).
Mesmo
detentor de vasta área portuária, o munícipio de Santos amarga o segundo lugar
como pior porto da América Latina, segundo artigo da Brazil News Express. Paulo Fleury, presidente do Instituto de
Logística e Suplly Chain (Ilos), revela que a nota do desempenho do porto
santista em 2012 foi de 7,3, no entanto, demais portos brasileiros, continuam á
frente de Santos.
O
autor do trabalho científico na justificativa apresentada para realização da
pesquisa, além do foco ser armazenagem WMS, aponta que as atividades de
transporte, distribuição e desembaraço, são também importantes para no fluxo
logístico. Os entraves do porto santista compreendem burocracia documental, demora
para liberação de mercadorias e o transporte das mesmas ocorrer, no geral,
feito por caminhões.
O
WMS é um sistema informativo completo. Atende necessidades operacionais e
administrativas.
A
filosofia do Just In Time, contribui
previamente na implementação do WMS. Coordenar os suprimentos com demanda,
tempo e matéria prima gastos na fabricação, premeditam o espaço físico capaz de
acomodar itens prontos até o ponto de ressuprimento. Diferente do EDI (Eletronic Date Interchange), GPS
(Global Positional System) RFID (Radio Frequency Identification), o WMS
consegue emitir informações precisas de locais apropriados na acomodação de
materiais, evitando o deslocamento operacional.
Em
Santos, empresas de grande porte referenciam a aplicabilidade do WMS. Pozo
(2010) reflete que distancias e
locais diferentes de armazenagem, sazonalidade produtiva (exemplo: setor alimentício),
produtos que dependem de condições temporais na obtenção de qualidade,
juntamente com o marketing, que provoca visibilidade no produto, a gestão na
armazenagem dos itens que estão enquadrados nestas condições, agregará valor
sobre eles.
Três
etapas foram elencadas pelo autor Rodrigo Thimar Forgachi da Silva para implementação do WMS em uma empresa:
·
Preparação:
escolha de pessoal para inserção da tecnologia; funcionários experientes que
darão orientações sobre as rotinas operacionais e administrativas;
·
Definição:
com base nas informações, o suporte tecnológico é implementado;
·
Implantação:
visitas para certificação do bom funcionamento do projeto; acompanhamento feito
para identificar ‘falhas’ no feed back entre
os setores e treinamento coletivo;
A
área logística exige dinamismo, conjugadamente a tecnologia demanda
conhecimento e aptidão no pleno usufruto das funções.
As
mudanças são notáveis, envolvem acuracidade de inventário, melhor utilização do
espaço, controle na carga de trabalho, melhoria nos gerenciamentos operacional
e de carga de trabalho, menos papéis, melhor assistência no atendimento ao
cliente.
Subentende-se
que a gestão de armazém mediada pelo uso do WMS, infere diretamente na qualidade
dos processos logísticos e na imagem que a empresa constrói no mercado. A mensura
da competitividade é obtida no desempenho integralizado e sinérgico das rotinas
operacionais e administrativas. Interpretar o espaço físico e a armazenagem das
mercadorias como ativos agregadores de valor nos produtos e clientes.
Grupo Jaguar, 2012
Felipe Barbosa, Felippe Leoni, Georgiane Firmino, Guilherme Mendes, Guilherme Pelegrino, Ivens Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Já comentou?