LOGÍSTICA DE CIRCULAÇÃO DE
MERCADORIAS EM SHOPPING
CENTER Autoras: CAROLINA ARAUJO DZIELINSKI e JULIANA
MOURE DE SOUZA Orientadora: Professora Gisele Esteves Prado Coorientador:
Professor MSc. Álvaro Camargo Prado
LOGÍSTICA
DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
EM SHOPPING
CENTER
Autoras: CAROLINA ARAUJO DZIELINSKI e JULIANA MOURE DE SOUZA
Orientadora: Professora Gisele Esteves Prado
Coorientador: Professor MSc. Álvaro Camargo Prado
Este
trabalho apresenta um estudo sobre a logística de circulação de mercadorias em shopping
centers, mostrando os processos burocráticos de entrada e saída das mesmas
no local. Descreve como funciona este tipo de mercado; os setores de um shopping
center; a atuação de lojistas, funcionários e clientes; a logística de
entrada das mercadorias através das docas e movimentação pelo shopping e
corredores técnicos; e a logística de saída através das estratégias de vendas e
visual merchandising das lojas.
A
presença de um shopping center em uma cidade causa grande impacto. Os
hábitos de consumo mudam, a cidade arrecada mais impostos, multiplicam-se as
oportunidades de emprego, transformam-se as vias de acesso nos arredores, novas
marcas chegam ao mercado local, entre outras mudanças sociais, culturais e
econômicas. O constante desafio de um empreendimento desses, é manter-se sempre
atrativo, limpo, seguro, moderno, acessível, além de divertir e surpreender o
cliente o tempo todo.
O
objetivo desse trabalho é mostrar o trajeto da mercadoria desde sua chegada ao shopping
até a sacola do cliente: como e por onde entra, como é feita sua
movimentação, como é preparada para o contato com o público, como é realizada a
venda e sua saída com o cliente. Para que os objetivos sejam cumpridos, é
necessário que, após as fases de planejamento, desenvolvimento, comercialização
e implantação, uma equipe gestora assuma o controle de todas as operações que
compõem a sua matriz de gestão.
A
inteligência do empreendedor na indústria de shopping centers no Brasil
é um dos diferenciais para o crescimento do setor, pois, junto com ele,
ressaltam-se fatores que ajudam a impulsionar o mercado, ou seja, além do
crédito e prazos facilitados para os consumidores, há o crescimento de empregos
formais e a ascensão das classes B e C.
De
acordo com a ABRASCE, o mercado de shopping centers é responsável por
18,3% do varejo nacional e por 2% do PIB, números que comprovam a importância
do setor, que cresceu 28% entre 2006 e 2008. Esses resultados são reflexos
também de ações como os investimentos de grupos internacionais no mercado
nacional, abertura de capital na bolsa de valores e excelente gestão de seus
administradores.
Alguns
supermercados, grandes lojas de eletroeletrônicos, papelarias e livrarias de
grande porte são considerados âncoras dentro de alguns shoppings abertos.
Partindo do princípio que as âncoras são as lojas-base de um shopping center
por oferecer as maiores atrações para o público, as lojas menores,
denominadas satélites, são aquelas que se beneficiam do fluxo de clientes
gerado pelas âncoras, às vezes localizadas estrategicamente de modo a manter um
ciclo de movimentação de pessoas por todo o shopping.
Quanto
maior o shopping, maior sua equipe. A administrativa é normalmente
chefiada pelo gerente administrativo, que supervisiona as atividades diárias do
shopping, administra o setor financeiro, os atendentes, o setor
comercial, além de atender os gerentes de lojas e lojistas em questões
administrativas e interesses entre as partes.
Os
lojistas são responsáveis por manter a manutenção interna de suas lojas, a
equipe operacional, além de dar um suporte geral aos lojistas, cuida da
manutenção das áreas comuns do shopping, fornece a eletricidade, água,
esgoto e internet às lojas, analisa os projetos de construção ou reforma das
mesmas, acompanha e fiscaliza obras, cuida do paisagismo do mall e
realiza manutenção a longo prazo.
A
equipe de marketing é chefiada pelo gerente ou diretor de marketing,
que planeja e coordena eventos junto com assistentes, coordenadores,
supervisores e estagiários. Alguns serviços são terceirizados comumente, como a
criação de layouts e peças publicitárias.
No shopping center, o gerente ou supervisor de segurança comanda uma equipe de seguranças, controladores de acessos, bombeiros e porteiros, que além de fazer a vigilância total do empreendimento, através de câmeras e rondas constantes e controlar entrada e saída de funcionários e prestadores de serviços que circulam no shopping fora do horário de funcionamento.
No
comando de todas essas equipes há a figura do superintendente, que administra
todos os setores da administração, e ao qual se subordinam os gerentes
administrativo, operacional, de marketing e segurança. O superintendente
é a maior autoridade presente no shopping.
No
que se refere à entrada e saída de mercadorias, não é interessante nem seguro e
muito menos viável realizar essa operação durante a circulação de clientes,
pois há a necessidade da utilização de equipamentos específicos para movimentar
caixas, mobiliário decorativo, araras, displays etc. Para facilitar essa
movimentação, normalmente o próprio shopping center disponibiliza para
sua equipe interna e lojistas carrinhos, escadas e andaimes, que facilitam a
mobilidade de grandes peças. É necessário um controle desses equipamentos por
parte da segurança do shopping, assim como uma frequente manutenção dos
mesmos para que estejam sempre em boas condições de uso.
Grupo Onça
Integrantes: Adilson V. Antolin e Sergio Miranda
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