sexta-feira, 23 de novembro de 2012

LOGÍSTICA DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS EM SHOPPING CENTER


 LOGÍSTICA DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS EM SHOPPING CENTER Autoras:  CAROLINA ARAUJO DZIELINSKI e JULIANA MOURE DE SOUZA Orientadora: Professora Gisele Esteves Prado Coorientador: Professor MSc. Álvaro Camargo Prado  

 
 

             LOGÍSTICA DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
                                EM  SHOPPING CENTER

 

Autoras: CAROLINA ARAUJO DZIELINSKI e JULIANA MOURE DE SOUZA

 
Orientadora: Professora Gisele Esteves Prado

Coorientador: Professor MSc. Álvaro Camargo Prado  

 

Este trabalho apresenta um estudo sobre a logística de circulação de mercadorias em shopping centers, mostrando os processos burocráticos de entrada e saída das mesmas no local. Descreve como funciona este tipo de mercado; os setores de um shopping center; a atuação de lojistas, funcionários e clientes; a logística de entrada das mercadorias através das docas e movimentação pelo shopping e corredores técnicos; e a logística de saída através das estratégias de vendas e visual merchandising das lojas.

A presença de um shopping center em uma cidade causa grande impacto. Os hábitos de consumo mudam, a cidade arrecada mais impostos, multiplicam-se as oportunidades de emprego, transformam-se as vias de acesso nos arredores, novas marcas chegam ao mercado local, entre outras mudanças sociais, culturais e econômicas. O constante desafio de um empreendimento desses, é manter-se sempre atrativo, limpo, seguro, moderno, acessível, além de divertir e surpreender o cliente o tempo todo.

O objetivo desse trabalho é mostrar o trajeto da mercadoria desde sua chegada ao shopping até a sacola do cliente: como e por onde entra, como é feita sua movimentação, como é preparada para o contato com o público, como é realizada a venda e sua saída com o cliente. Para que os objetivos sejam cumpridos, é necessário que, após as fases de planejamento, desenvolvimento, comercialização e implantação, uma equipe gestora assuma o controle de todas as operações que compõem a sua matriz de gestão.

A inteligência do empreendedor na indústria de shopping centers no Brasil é um dos diferenciais para o crescimento do setor, pois, junto com ele, ressaltam-se fatores que ajudam a impulsionar o mercado, ou seja, além do crédito e prazos facilitados para os consumidores, há o crescimento de empregos formais e a ascensão das classes B e C.

De acordo com a ABRASCE, o mercado de shopping centers é responsável por 18,3% do varejo nacional e por 2% do PIB, números que comprovam a importância do setor, que cresceu 28% entre 2006 e 2008. Esses resultados são reflexos também de ações como os investimentos de grupos internacionais no mercado nacional, abertura de capital na bolsa de valores e excelente gestão de seus administradores.

Alguns supermercados, grandes lojas de eletroeletrônicos, papelarias e livrarias de grande porte são considerados âncoras dentro de alguns shoppings abertos. Partindo do princípio que as âncoras são as lojas-base de um shopping center por oferecer as maiores atrações para o público, as lojas menores, denominadas satélites, são aquelas que se beneficiam do fluxo de clientes gerado pelas âncoras, às vezes localizadas estrategicamente de modo a manter um ciclo de movimentação de pessoas por todo o shopping.

Quanto maior o shopping, maior sua equipe. A administrativa é normalmente chefiada pelo gerente administrativo, que supervisiona as atividades diárias do shopping, administra o setor financeiro, os atendentes, o setor comercial, além de atender os gerentes de lojas e lojistas em questões administrativas e interesses entre as partes.

Os lojistas são responsáveis por manter a manutenção interna de suas lojas, a equipe operacional, além de dar um suporte geral aos lojistas, cuida da manutenção das áreas comuns do shopping, fornece a eletricidade, água, esgoto e internet às lojas, analisa os projetos de construção ou reforma das mesmas, acompanha e fiscaliza obras, cuida do paisagismo do mall e realiza manutenção a longo prazo.

A equipe de marketing é chefiada pelo gerente ou diretor de marketing, que planeja e coordena eventos junto com assistentes, coordenadores, supervisores e estagiários. Alguns serviços são terceirizados comumente, como a criação de layouts e peças publicitárias.

No shopping center, o gerente ou supervisor de segurança comanda uma equipe de seguranças, controladores de acessos, bombeiros e porteiros, que além de fazer a vigilância total do empreendimento, através de câmeras e rondas constantes e controlar entrada e saída de funcionários e prestadores de serviços que circulam no shopping fora do horário de funcionamento.

No comando de todas essas equipes há a figura do superintendente, que administra todos os setores da administração, e ao qual se subordinam os gerentes administrativo, operacional, de marketing e segurança. O superintendente é a maior autoridade presente no shopping.

No que se refere à entrada e saída de mercadorias, não é interessante nem seguro e muito menos viável realizar essa operação durante a circulação de clientes, pois há a necessidade da utilização de equipamentos específicos para movimentar caixas, mobiliário decorativo, araras, displays etc. Para facilitar essa movimentação, normalmente o próprio shopping center disponibiliza para sua equipe interna e lojistas carrinhos, escadas e andaimes, que facilitam a mobilidade de grandes peças. É necessário um controle desses equipamentos por parte da segurança do shopping, assim como uma frequente manutenção dos mesmos para que estejam sempre em boas condições de uso.




                                                              Grupo Onça     

                                Integrantes: Adilson V. Antolin e Sergio Miranda

                   

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