LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS - CONSUMO: DESTINAÇÃO DAS PILHAS E
BATERIAS Autores: BRUNO JULIAN CANUTO PEREIRA, ELYZA SEIKO OLIVEIRA,
SUELLEN NAOMI TAMASHIRO e THAIANE RODRIGUES HENRIQUE Orientador: Professor MSc. Daniel Alves Zacarias
LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS - CONSUMO:
DESTINAÇÃO DAS PILHAS E
BATERIAS
Autores: BRUNO
JULIAN CANUTO PEREIRA, ELYZA SEIKO OLIVEIRA, SUELLEN NAOMI TAMASHIRO e THAIANE
RODRIGUES HENRIQUE
Orientador: Professor MSc. Daniel Alves Zacarias
Devido
ao rápido avanço tecnológico, crescimento do consumismo e competitividade entre
as empresas, o ciclo de vida dos dispositivos eletrônicos têm se tornado cada
vez mais curto. Com isso, é gerada uma grande quantidade de resíduos
prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana, principalmente daqueles que
contêm substâncias tóxicas, como é o caso das pilhas e baterias. Para lidar com
essa ameaça latente, diversos conceitos e ações foram desenvolvidos para
minimizar os danos, como especificações para a fabricação desses produtos, a criação
de pontos de coleta para que as empresas possam dar uma destinação adequada aos
resíduos.
Em
razão da alta competitividade do mercado, da globalização, dos avanços
tecnológicos e obsolescência, as empresas sofreram grandes impactos em suas
rotinas. Foi necessário criar um processo de especialização voltado à gestão
eficiente do fluxo de retorno de produtos e materiais: a Logística Reversa,
que trata do caminho inverso, onde o
produto parte do consumidor até o fabricante.
As
organizações possuem um grande desafio em relação ao descarte adequado de
embalagens, produtos eletrônicos com componentes químicos, etc.
Principalmente quando se leva em conta o impacto que o mau direcionamento
desses produtos causa ao meio ambiente e à sociedade. O canal de distribuição
reverso permite o retorno dos produtos para os fabricantes originais para que
eles possam descartar, reciclar, revender ou incorporar os produtos novamente
no processo produtivo.
A
logística reversa atende aos consumidores mais conscientes em relação às
questões ambientais e, em termos estratégicos, busca agregar valor econômico ao
produto. Foram nas décadas de 70 e 80 que se deram início aos primeiros estudos
referentes à logística reversa, pouco depois do surgimento da logística
empresarial.
Atualmente
o canal reverso de pós-consumo é bastante utilizado na revenda de produtos
usados, fisicamente ou através do comércio eletrônico. Apesar do ciclo de vida
produtos terem diminuído em razão do avanço tecnológico e da exigência dos
consumidores, muitos desses produtos continuam aptos a seu propósito inicial e
assim podem ser comprados por outros consumidores.
É
através do acompanhamento de ONGs, órgãos de fiscalização, entre outros, que o
mercado e os consumidores podem tomar conhecimento das empresas que investiram
ou investem em políticas ambientais seguras e rígidas. Assim, aquela empresa
que realmente cumpre com o que anuncia, toma a preferência do consumidor mais
consciente e informado.
Constata-se
atualmente um tipo de mudança na consciência dos consumidores, a chamada
“consciência verde”. O consumidor verde é conceituado como aquele que leva em
consideração a variável qualidade/preço e a variável ambiental ao seu poder de
escolha. Optando por adquirir produtos e serviços que não agridam ao meio
ambiente. De acordo com o que propõe o consumo verde, o principal agente de
transformação da situação que vivemos hoje é o consumidor, que através de suas
demandas é capaz de estimular a reestruturação ecológica das indústrias.
O
ritmo acelerado do avanço tecnológico na área dos dispositivos
eletroeletrônicos tem tornado os equipamentos ultrapassados e incapazes de
suprir todas as exigências na visão dos consumidores, que então optam por
descartar os modelos obsoletos. Esses produtos reduzidos agora à condição de
lixo eletrônico, tem como destino o lixo comum, chegando em pouco tempo aos
aterros sanitários ou lixões e esse descarte errôneo dado ao lixo eletrônico
gera inúmeros impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade. Além de
minimizar esses impactos, destinar adequadamente os resíduos eletrônicos evita
também o desperdício de materiais nobres que possivelmente estão contidos em placas
e componentes dos produtos inutilizados, sem contar os materiais que poderiam
ser reinseridos na cadeia produtiva.
Vivenciamos uma época em que o meio ambiente começa a fazer parte da pauta de negócios das empresas e assunto nas conversas do mundo corporativo. As organizações não governamentais e a sociedade tem pressionado as empresas e o governo a realizar alterações cada vez mais exigentes na legislação e a agir contra o modo errôneo como os resíduos industriais e lixo urbano são dispostos, de maneira a atender as necessidades do presente sem que haja um comprometimento para as necessidades futuras.
Grupo Onça
Integrantes: Adilson V. Antolin e Sergio Miranda
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