quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ESTOQUE E DESABASTECIMENTO DE MEDICAMENTOS EM UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA


ESTOQUE E DESABASTECIMENTO DE MEDICAMENTOS EM UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
TCC Elaborado Por:
ALESSANDRA RODRIGUES DOS SANTOS
RENATA PASETTI FIGA
 
Orientador: Profº MSc. Mario Nogueira Neto
 
Santos – SP
2010
 
O medicamento é um dos insumos mais caros da administração de estoque. Devido ao seu alto valor, necessita de maior atenção, no que diz respeito a sua aquisição, armazenamento, dispensação e controle. Por isso que a administração de estoque de medicamentos deve ser sempre um motivo de preocupação de qualquer instituição. Sabe-se que a saúde pública tem muitas limitações e a logística como forma de otimizar os processos de gestão pública vem colaborar para essa área.
O desabastecimento de medicamentos contribui para que a cadeia de abastecimento se torne muito complexa. A relação entre sazonalidade e os medicamentos faltantes, além de fatores como fornecedores, surtos e epidemia, influenciam na gestão do estoque. As unidades de saúde devem estar preparadas para atender a demanda, pois não é possível prever situações de desabastecimento, sendo que a falta desses medicamentos interfere no tratamento dos pacientes atendidos, prejudicando a saúde pública.
Existem vários motivos que caracterizam a falta de medicamentos, como a falta de investimento no setor de materiais, ocorrências de corrupção e clientelismo, baixa qualidade no serviço prestado, inexistência de processos coordenados para o fluxo de materiais, departamento de compras operando sem políticas definidas e falta de recursos financeiros, com isso observa-se que administrar os materiais não significa apenas controlar o estoque.
A Cadeia de abastecimento do setor farmacêutico é complexa, envolvendo laboratórios nacionais e transnacionais, fornecedores de insumos farmacêuticos, distribuidores, farmácias e o mercado institucional. Essa complexidade é representada na figura a seguir:
A quantidade de medicamentos e os problemas relativos à segurança e qualidade dos mesmos contribuem para aumentar a complexidade da cadeia, portanto para garantir a eficácia das operações, é importante a visão integrada da cadeia de abastecimento envolvendo os responsáveis pela logística.
Os aumentos inesperados da demanda, assim como as interrupções na fabricação ou alterações na linha de produção de um medicamento podem causar o desabastecimento dos mesmos, gerando adiamento de procedimentos ou até mesmo cancelamento que pode ocasionar um aumento nas patologias. Com esse desabastecimento o setor produtivo tende a aumentar seus preços, devido à falta do concorrente no mercado.
As unidades de saúde devem estar preparadas para enfrentar situações de desabastecimento, tomando medidas internas e definidas previamente, como por exemplo: avaliar a situação e o impacto do desabastecimento na unidade (examinando causas, tempo de reposição e disponibilidade interna e externa do medicamento), após a avaliação devem identificar alternativas terapêuticas ou farmacêuticas para o medicamento em falta, adaptação com outros hospitais, seleção de pacientes, identificação de fornecedores alternativos e principalmente monitorar constantemente os medicamentos em estoque, buscando um equilíbrio entre a prevenção de gastos elevados devido à crise de abastecimento e acúmulo de estoque antecipados para enfrentamento da mesma.
             

Essas ações servem para evitar futuros transtornos para a organização, pois a vigilância sanitária deve identificar se o desabastecimento do medicamento é uma decisão administrativa de interrupção de produção, um recall voluntário ou uma inadequação à legislação sanitária, intervindo assim de maneira efetiva. Os casos de desabastecimento devem ser comunicados aos órgãos governamentais pelos hospitais e serviços de saúde.
                                   
 
Grupo Tatu
 
Integrantes
 
Andre Acsonov / Eduardo Nardi / Marcus Vinicius

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