sexta-feira, 23 de novembro de 2012

LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS - CONSUMO: DESTINAÇÃO DAS PILHAS E BATERIAS


LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS - CONSUMO: DESTINAÇÃO DAS PILHAS E BATERIAS  Autores:  BRUNO JULIAN CANUTO PEREIRA, ELYZA SEIKO OLIVEIRA, SUELLEN NAOMI TAMASHIRO e THAIANE RODRIGUES HENRIQUE Orientador: Professor MSc. Daniel Alves Zacarias

 

 

                    LOGÍSTICA REVERSA DO PÓS - CONSUMO:
                       DESTINAÇÃO DAS PILHAS E BATERIAS 

  

Autores:  BRUNO JULIAN CANUTO PEREIRA, ELYZA SEIKO OLIVEIRA, SUELLEN NAOMI TAMASHIRO e THAIANE RODRIGUES HENRIQUE

 

Orientador: Professor MSc. Daniel Alves Zacarias

 

 
Devido ao rápido avanço tecnológico, crescimento do consumismo e competitividade entre as empresas, o ciclo de vida dos dispositivos eletrônicos têm se tornado cada vez mais curto. Com isso, é gerada uma grande quantidade de resíduos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana, principalmente daqueles que contêm substâncias tóxicas, como é o caso das pilhas e baterias. Para lidar com essa ameaça latente, diversos conceitos e ações foram desenvolvidos para minimizar os danos, como especificações para a fabricação desses produtos, a criação de pontos de coleta para que as empresas possam dar uma destinação adequada aos resíduos.

Em razão da alta competitividade do mercado, da globalização, dos avanços tecnológicos e obsolescência, as empresas sofreram grandes impactos em suas rotinas. Foi necessário criar um processo de especialização voltado à gestão eficiente do fluxo de retorno de produtos e materiais: a Logística Reversa, que  trata do caminho inverso, onde o produto parte do consumidor até o fabricante.

As organizações possuem um grande desafio em relação ao descarte adequado de embalagens, produtos eletrônicos com componentes químicos, etc. Principalmente quando se leva em conta o impacto que o mau direcionamento desses produtos causa ao meio ambiente e à sociedade. O canal de distribuição reverso permite o retorno dos produtos para os fabricantes originais para que eles possam descartar, reciclar, revender ou incorporar os produtos novamente no processo produtivo.

A logística reversa atende aos consumidores mais conscientes em relação às questões ambientais e, em termos estratégicos, busca agregar valor econômico ao produto. Foram nas décadas de 70 e 80 que se deram início aos primeiros estudos referentes à logística reversa, pouco depois do surgimento da logística empresarial.

Atualmente o canal reverso de pós-consumo é bastante utilizado na revenda de produtos usados, fisicamente ou através do comércio eletrônico. Apesar do ciclo de vida produtos terem diminuído em razão do avanço tecnológico e da exigência dos consumidores, muitos desses produtos continuam aptos a seu propósito inicial e assim podem ser comprados por outros consumidores.

É através do acompanhamento de ONGs, órgãos de fiscalização, entre outros, que o mercado e os consumidores podem tomar conhecimento das empresas que investiram ou investem em políticas ambientais seguras e rígidas. Assim, aquela empresa que realmente cumpre com o que anuncia, toma a preferência do consumidor mais consciente e informado.

Constata-se atualmente um tipo de mudança na consciência dos consumidores, a chamada “consciência verde”. O consumidor verde é conceituado como aquele que leva em consideração a variável qualidade/preço e a variável ambiental ao seu poder de escolha. Optando por adquirir produtos e serviços que não agridam ao meio ambiente. De acordo com o que propõe o consumo verde, o principal agente de transformação da situação que vivemos hoje é o consumidor, que através de suas demandas é capaz de estimular a reestruturação ecológica das indústrias.

O ritmo acelerado do avanço tecnológico na área dos dispositivos eletroeletrônicos tem tornado os equipamentos ultrapassados e incapazes de suprir todas as exigências na visão dos consumidores, que então optam por descartar os modelos obsoletos. Esses produtos reduzidos agora à condição de lixo eletrônico, tem como destino o lixo comum, chegando em pouco tempo aos aterros sanitários ou lixões e esse descarte errôneo dado ao lixo eletrônico gera inúmeros impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade. Além de minimizar esses impactos, destinar adequadamente os resíduos eletrônicos evita também o desperdício de materiais nobres que possivelmente estão contidos em placas e componentes dos produtos inutilizados, sem contar os materiais que poderiam ser reinseridos na cadeia produtiva.

Vivenciamos uma época em que o meio ambiente começa a fazer parte da pauta de negócios das empresas e assunto nas conversas do mundo corporativo. As organizações não governamentais e a sociedade tem pressionado as empresas e o governo a realizar alterações cada vez mais exigentes na legislação e a agir contra o modo errôneo como os resíduos industriais e lixo urbano são dispostos, de maneira a atender as necessidades do presente sem que haja um comprometimento para as necessidades futuras.


                                                             Grupo Onça     

                                  Integrantes: Adilson V. Antolin e Sergio Miranda

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